sexta-feira, 6 de julho de 2007

POLINÓMIO DO ESTÉRIL

Crepúsculo do efémero
Fingimento de Verão…
Contracções do inerte!
Esta solidão estéril,
Tomada pela erosão das cores.

Lábios trémulos, travestidos…
Criatividade magistral
Rugidos do acaso
Lascivo orgasmo, imortal
Infecundo desejo de aleluia.

Desencontro lítico, injusto
Segregado pelo insensível
Pelo polinómio dos espelhos
Aos olhos da flor geométrica.

Imparável, inconformado olhar
Injustiça pungente, oxidante…
Oásis de medos, profanados
Neste horizonte sem palavras.

08.08.2006 – 20:19h

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