Palavras de arremesso, de fugas, de lugares indescritíveis, de um não quadrado, um rótulo entendido ou perdido. Vejo-te sem te conseguir desejar mal, com um outro sentimento, aquele, verdadeiro, que me encerra e toca no além. É simples, não evoluis, não vês, não queres ver… apenas avanças! Cuidado com a velocidade, não te saberá bem o azedume que lanças. Sabes? A verdadeira amizade é esta, esta mesmo! O resto é nada e a ilusão que transpostas para nada serve. Digo nada, consciente do que digo. Continuarei a dizer, ainda que não me digas nada. Interpelo-te com a amizade que não mereces, mas, esta é a minha maneira de ser. Guardo as tuas imagens no coração, os teus sorrisos e tudo aquilo que foi tão profundo, aquilo que apenas mereceu ser vivido, sentido… o resto apenas não existe. Ser amigo é perdoar-te sempre, é nunca te desejar mal, é nunca te esquecer, ainda que me tenhas ignorado e até abandonado… muitos fizeram-te isso. Eu não, continuo sempre de braços abertos para ti, porreiro, como sempre disseste naqueles dias em que me encontrava contigo.
17.06.2006 – 19:51h
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