domingo, 30 de dezembro de 2007

MUDANÇAS ABSOLUTAS E TERRÍVEIS!

Um Feliz Ano de 2008 para todos
Cheguei aqui, olhei, confrontei-me com a realidade e fiquei velho! Fiquei quase no fim, o fim que parece perder o nome, entre esses nomes que escreveste um dia, mesmo antes de falar comigo. Somente tu! Veio a noite e chegou a manhã. Acordei cedo, muito cedo, com algo esquisito, confesso que muito estranho.
Na manhã mansa cheia das coisas que ninguém entende, ainda penso em ti, como se isso foi importante! Poucas são as coisas importantes... As formas como penso em ti atingem proporcões que ninguém entende, são apenas formas imediatas da existência no seu respectivo lugar de um fim fechado. Fecho-me no momento de reflexão, no lugar sagrado e quero adormecer, talvez escrever as últimas palavras antes de me despedir definitivamente. Tenho um pressentimento e não te posso dizer mais nada e tu levantas as tuas conjecturas, essas que não passarão disso.
Passagem ou passagens, um cigarro que se queima entre tantos, assim é a vida, este cigarro que também chegará o fim porque o seu vigor cessou a alimentação!
Mudança, um novo ano está a chegar, muita coisa para acontecer... mudanças terríveis e absolutas, essas que encerram todos os meus princípios anteriores. Falo depois se tiver tempo...

30.12.2007
Samuel, o Ventoso

sábado, 29 de dezembro de 2007

O MUNDO E A CIRCUNSTÂNCIA

(versus felicidades para 2008) - a todos Feliz Ano de 2008, são os votos do Samuel, o Ventoso
O tempo é uma realidade que confere realidade ao pensamento enquanto activo... eu apenas vou escrevendo para ti, enquanto o tempo me permitir... vamos todos um dia para o silêncio do tempo... até lá então! Beijos
O mundo e a circunstância pela qual passamos a ser o que somos... somos sendo na situação de todas as causas! As voltas da vida, tomadas no tempo com ou sem, nos tempos, nas verdades puras enquanto não se precisa da mentira, vão sendo... o mundo e a circunstância de cada qual, os movimentos e os pensamentos, tudo são formas de encurtar a vida ou antecipar o silêncio. O relógio vai marcando as horas, passo a passo, a vida encurtando pelas contas do tempo, com sorrisos ou lágrimas, mas, tudo caminha para o mesmo fim, mais feliz ou infeliz, o fim é igual, o geral global, total! Curvamo-nos diante do nada... e nesta realidade imutável o que resta enquanto se está por aqui é aproveitar a vida para afugentar esse maldito nada que se quer apoderar do ser. Duas vertentes, o ser e o nada, como o dia e a noite... os polos da existência.
Os anos correm, tudo corre e em breve mais um ano chega, com todas as suas forças, as formas de presença e possibilidades de percepção, com mais ou menos brinde. Eu, tu, ele e todos caminhamos para o lugar e o lugar não é de ninguém, por enquanto vamos brindar se a saúde o permitir. A ilusão tenta distorcer as coisas, as realidades, as pessoas em si, mas, não serve de nada! É mesmo... lentamente tudo se vai transformando, até o corpo, com pequenos pormenores até às realidades bem visíveis. E o humano o que continua a fazer? A ignorar, porque tem imenso medo das situações, prefere destruir-se antes de ser destruido pelo tempo. Crê que não crê em Deus ou em alguma coisa... antes acreditava nessas coisas, agora vejo que tudo isso não serve para nada, é apenas um estado passageiro de ilusão; pelas ilusões, algumas pessoas são mais felizes, porque não lidam com a realidade crua e nua, talvez seja melhor viver no faz-de-conta! Será mesmo? Não sei o que é melhor ou pior, apenas sei que aos poucos me vou transformando e conduzindo-me para o nada, esse onde repousam os meus ante-passados. Doloroso pensar nisto para uns, para outros é a ordem da vida.
A noite consome-me, tomou-se de insónia, veio fazer com que escrevesse estas linhas para ti, também não sei muito bem o porquê, mas continuo por aqui... e logo tenho tanto por fazer. Depois de tomado no silêncio já nada mais tenho para fazer, fica tudo feito. Tome-me a noite no seu silêncio profundo e esse mesmo silêncio um dia será o teu também.

29.12.2007 - 03:51h
Samuel, O Ventoso
A todos os meus amigos, desejo um Feliz Ano de 2008, com tudo o que de melhor possa existir e se possível, de hoje a um ano possa dizer o mesmo para o ano seguinte. Abraços e beijos para todos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

NATAL NA RUA DOS NOMES

Natal na Rua dos Nomes, aquele nome sempre a perpectuar... iluminações que não vou prescindir, sorrisos e abraços, beijos e flocos sempre a cair...
Penso no Natal, nos sonhos que se desvelam, nas vontades que se pincelam e em tanto mais que se omite. Fica tanto por dizer, aquilo que escrevo parece ter perdido o sentido, ficou fora de prazo e contigo este momento ficou repartido. Natal? Um nome entre tantos nomes aqui na rua, lá nas outras ruas não sei como andam as coisas, simplesmente estão pela sua ordem de estar. Será que tu também estás? Onde estamos afinal? Não sei... deixa-me pensar, deixa-me olhar a cidade, tomar-me de tudo o que de bom existe e ficar com a alegria de pelo menos estar na rua.
Deixo-te o meu presente, deixo-te toda a minha emoção, deixo-te aquilo que somente para ti sei deixar, o carinho que se renova sempre em todo o sempre e por ser somente para ti! Deixo porque continuas a ser especial, como tudo o que de bom existe... para ti e para todos, um Santo e Feliz Natal.

24.12.2007 - 15:10h
Samuel, o Ventoso

sábado, 22 de dezembro de 2007

DESENHO QUE DILACERA

Rua dos Nomes, um nome diferente para gente diferente... Samuel, o Ventoso
A palavra ficou tomada no lugar indizível, com a distância das fibras paralelas, enquanto te deitas a adivinhar dos lugares do esconderijo, isso que inviabiliza a minha forma de ser, tudo isso que constitui a condição humana, pelas forças que não têm nome. A penúria das palavras é a eclosão inaudível, ligada aos fenómenos estranhos, esse desejo flamejante que entrelaça o corpo e o futuro da existência.
O incorpóreo da viagem é um susto delineado, por movimentos que se vão empacotando, lentamente, no glaciar da preservação. Tomamo-nos na eternidade inacabada, com o perfil das democracias e todos os fluxos que consagram o diálogo. Na inércia de mim mesmo escuto o teu sermão surdo, enquanto te espero e não vens! Apenas um passeio de situação e desculpas, sempre as mesmas histórias que se continuam a repetir, como se o sentido procurasse o seu escondimento nos filtros. Estou aqui mas não sei porque estou, apenas estou no modo de estar, no intervalo dos outros modos. O riso escapa às variáveis temperaturas e a mentira segue a outra vertente. Não sei o que se passa, não me apetece falar… a tarde um dia destes será maior, entre a postura árida.
Depois das tuas conversas, senti que todas as minhas posturas são inúteis para ti, senti e agora não tenho mais vontade para dizer o quer que seja! Entendo que entendes isto muito bem e a ausência é a melhor das formas para selar a situação inacabada. Pintamo-nos de mil cores, não fique uma sequer sem ser alterada, é necessário profanar os labirintos porque a espera ultrapassou os limites talhados. Estou doente! Existe uma gotícula de orvalho na minha alma, o silêncio maléfico ante o sangue que organiza. Temperamento fétido, por um vácuo intempestivo, ao pulsar que dilacera e assim o desenho expande… continuo a acreditar que ainda é possível acreditar.

22.12.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A UM AMIGO DE ALGUNS TEMPOS

A Rua dos Nomes deseja a todos um Santo e Feliz Natal... Samuel, o Ventoso
Nestes dias falei com um amigo de alguns tempos, ele que sempre foi uma pessoa agradável desde a primeira hora. Veio por aqui e encontrou a porta fechada... disse-lhe que não se tinha passado nada, apenas precisava de parar um pedaço, descansar e meditar acerca da minha postura nestas coisas da blogosfera. Contudo, disse-me que eu é que sabia! Sim, claro e as atitudes são sempre de quem as pratica.
Agora, abri novamente a porta, podes entrar e servir-te do banquete, tomar o cálice da renovação da amizade, dos belos sentimentos e de tudo o que possas considerar de bom, isso que tomas por agradável. Faz tempo que ando para visitar o teu espaço, o teu cantinho do coração e deixar lá umas palavras... não esqueci, está lindo e com bom gosto. Isso é bom. Continua assim, continua sempre porque o sempre só existe enquanto quiseres que exista. Tomamo-nos no tempo e ele conjugará todas as hipótses servindo sempre alguma... por esta rua, tens sempre imensos nomes, o teu está registado e as melodias vão aprimorando o lugar sagrado do interior. Conjugamo-nos por metáforas e um dia por epitáfios na casa da eternidade...não é disso que te quero falar, porque esse silêncio tumular, apenas me faz derramar uma lágrima e a saudade impera sem que algo possa remediar o quer que seja. Para ti, amigo, deixo-te o meu abraço e sempre o bom acolhimento... nesta quadra onde se comemora o Natal, faz algo de bom, algo de especial para alguém que gostes mesmo e deleita-te na profundidade do que agrada. Fica e nunca partas para sempre, porque o sempre um dia surgirá, ainda que não queiras... agora quero-te aqui. Fica, continua a ficar e depois também...

17.12.2007 - 12:25h
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

PELAS VITRINES DA NATUREZA

A verdadeira luz da felicidade opera lentamente, o assentimento é suave e todas as medidas se ajustam no seu momento por alegrias infundáveis que tomam os tentáculos do amor.
Tomado pelo sol, pela brisa circulo por outras terras, sempre num convite a conhecer sempre algo mais, onde aos poucos e poucos me vou adaptando por uma entrega justa, ainda que temporária. As forças da vida são estas mesmo com que consegui fazer de mim uma nova pessoa, despreocupada com o que jamais pudera fazer sentido, o sentido descortinou-se numa outra postura, aquela que por vezes nunca parecia acontecer. É manhã e sinto-me tão bem, apresso-me para ir rumo ao trabalho, ainda passo pelo café, dou uma olhadela às vitrines da natureza e embelezo-me de sorrisos triunfais, tal como aquele que ontem fiz passar de uma forma bastante agradável, difundindo a minha boa disposição em quadras, versos de rimar e oferecendo a boa disposição.
Mais uma semana e venham sempre mais semanas porque a vida é curta e as semanas continarão.
Agora tomo a verdadeira luz e nessa mesma luz, continuo a ser luz para ti... abraçamo-nos e chegamos aos propósitos que antes houveram ser bastantes almejados. O meu sorriso ilumina o teu átrio e a tua boa vontade ampliará todo o bem estar...

10.12.2007 - 09:07h
Samuel, o Ventoso

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

NA AMPLITUDE SEM NOME

Uma voz que se edita na eternidade, num lugar que ninguém descreve, no reino das vozes onde te perdes, descrendo o vazio que amplia lentamente. Vazios existem muitos, sim tantos, imensos. Pouco disso não serve para nada, apenas aborrecer... Não sei daquela voz que tomava todas as verdades primeiras. Tu ficas na amplitude sem nome... nada parece o mesmo que aqueles dias descreviam, apenas me perdi no caminho e segui sem rumo, por distâncias que não podes considerar. Ficas apenas na amplitude dos teus pensamentos, onde me perco sem te ver. Não consigo chegar ai, nem sei o porquê destas coisas, estas que se vão tomando assim, lentamente, sem que entendas nada do absoluto. Na amplitude sem nome escrevo outros nomes, alguns deixo-os seguir, lentamente, se que tudo isso sirva para alguma coisa. Por onde andas? Será que estas? Não sei não... vamos estando. Um dia o tempo tomará em sia sua realidade perdida, tal como neste momento estou, este estado temporário de querer tudo e nada quer. Para que serve tudo isso? Já percebi acerca das inutilidades, essas realidades que deixo ficar. Vamos ficando, eu vou e não sei mais por onde optar.


Coimbra, 30 de Novembro de 2007
Samuel, o Ventoso

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

NUM ÚNICO VIVER

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso, na noite escura esperando pela verdade perdida e esquecida para um único viver... boa noite meu amor!Uma rosa que te ofereço, enquanto espero a tua entrega, o teu beijo que rompe o meu e a verdade que une a eternidade dos corpo num abraço!
Espero-te no cais de todas as promessas enquanto tudo flui pelo rosto do mar, nesta noite... neste momento. Sim, tu, pureza linda de voz meiga, que me pedes um beijo, num fogo mais poderoso a um convite que amplia a minha ansiedade.
Obrigado... vamos tomar a noite e acolhermo-nos nesta verdade que começa agora. Vou pela rua, vou pensando a tua existência, o teu lugar... tudo isso que guardas para mim, nessa vontade mais profunda e forte. Somos e continuaremos a ser a entrega para um único viver... a rosa do mar que dança na noite, a nossa noite plena.

28.11.2007
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 27 de novembro de 2007

MANSAMENTE TOMO-ME EM TI

Rua dos Nomes, Samuel, o Ventoso
Dia lindo, cheio de sol, encantos e mil fantasias lá fora ... sabores que se tomam um a um, nesta estrega feliz, neste concerto de sons, nesta promessa de maior luz e porque o teu sorriso é sempre brilhante, aumenta toda a fogueira do bem estar, em hinos de beijos e sonhos de amor ainda mais amplo. Entendo que todo o teu entender é fugaz, que as metades do desejo aumentam lentamente, num projecto mais forte, mais total, mais longo. Sou contigo a eterna promessa dos encantos que desenhaste no meu corpo, desde a noite ao amanhecer, por tudo o que se desvelou enquanto o nosso olhar nos aproximou. Somos assim, totais, rasgando as gotículas de chuva que nos cobrem... mansamente.

27.11.2007
Samuel, o Ventoso

domingo, 25 de novembro de 2007

UM DESENHO DE NATAL

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso
Depois falamos... será que ele está a chegar? Olha, falta precisamente um mês! Sempre a mesma coisa! Qual o verdadeiro significado e para que serve? Vou pensar...
Entretanto vou fazendo uns desenhos para entreter, matar o tempo, porque não há mais nada para fazer e esta vida assim é um tédio. Hoje não me apetece falar com ninguém... creio que depois passa.

25.11.2007
Samuel, o Ventoso

O RESTO VEM A SEGUIR

Rua dos Nomes, Samuel, o Ventoso

o resto vem a seguir... será que vem mesmo? E o que vem tem algum interesse? Olha que não sei. Sabes, estou um pedaço cansado precido parar por algum tempo ou então seguir por outros caminhos. Tudo isto já não preeche o meu vazio, este que todos os dias vai sendo maior. Agora o que me apetecia era dormir, sim dormir profundamente e esquecer tudo. O resto vem a seguir... isso é que é pior, depois toca o telemóvel e aquelas cenas todas. Que seca! Huff, bem, deixa ir dar mas é uma volta!

25.11.2007
Samuel, o Ventoso

DECLARAÇÃO DE AMOR HOMOSSEXUAL

Rua dos Nomes, Samuel, o Ventoso
ATENÇÃO: Este post é diferente! Sim, diferente porque foi sugestão de alguém que me adicionou na Rua dos Nomes, que fez questão de colaborar! Depois de uma conversa no msn, a pessoa em questão escreveu o texto que se segue, cujos nomes são fictícios. Muito interessante a experiência. Venham mais sugestões. Uauuuu cada vez sou o puto mais maluco da rua…

“Declaro que eu, Joaquim André Barbosa, portador do B.I. solteiro para sempre, residente da Travessa dos amores imperfeitos.
Para este efeito declaro-te a Gonçalo Filipe Oliveira, que não te vou ser fiel para toda a vida. Prometo viver contigo todos os nossos momentos homossexuais como se fossem os últimos. Prometo fazer coisas menos apropriadas, entre nós não vai haver só beijinhos e abraços, vai haver também broches e essas coisas que tu muito gostas.
Contudo enquanto formos namorados, vou tentar ser-te infiel, mas não garanto nada pois pode haver alguns acontecimentos inesperados e eu fique fiel para toda a vida ( o que será um enorme desgosto, pois eu sou bom de mais para ti). Eu sinto-me mal contigo, sinto um ódio por ti que nunca senti por ninguém. Odeio-te do fundo do meu coração. És a pessoa a que o meu pénis pertence ( só para fazer sexo). Por isso declaro-te, Gonçalo Filipe Oliveira, meu prostituto para sempre.

P. S - Enquanto fores meu prostituto tens de tratar das tarefas de casa e da tarefa de satisfazer os meus desejos sexuais todos os dias.”
Assina: Luz dos Dias

25.11.2007
Samuel, o Ventoso

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ENTRE AS ENTREGAS DO PRAZER

Entra dentro de mim, dissolve-te no meu ser, vai até ao fim, procura comigo o máximo de prazer... toma totalmente o teu orgasmo na minha alma, entra devagar, com subtileza e profunda calma.
Vem, mansamente tomar do meu sabor, pela rua dos nomes, entra com o nome do amor e absorve o total prazer da vida, na fragância excelsa desta flor... a rosa para o teu fulgor.
Tomo-me para ti com a vontade de todas as entregas, mesmo aquelas que pareciam longínquas... essas que agora são totais para a festa do prazer eterno... Cumplicidade entre as entregas do prazer.
A fonte da vida toma-nos diferentes, e nesta entrega de ainda querer mais, procuro incansavelmente por ti, por vezes até parece que não consigo ver absolutamente nada, tendo de traçar uma rosa, uma rosa e escrever um poema, uma prosa... algo diferente, como tudo o que possas pensar! Continuo a pensar em ti, desde hermes até ao deus baco. Deixa-te tocar, envolve-te e sente, sente tudo até ao fim para que tudo em cada tempo seja mais belo, tão belo quanto o propósito de teres encontrado o mel do complemento.
Deixa uma mensagem, entra no lugar sereno, absorve a pureza e faz-te desejar cada vez mais e serei teu... Hoje o dia tem mais cores e tu provavelmete vieste tornar ainda mais belo tudo o que estava tomado pela natureza, porque és a natureza que anseio...

23.11.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: GayLuso

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

TALVEZ SEJA ILUTRAÇÃO DO ACASO

Rua dos Nomes, de Samuel, o Ventoso
O toque do teu ser invade a minha essência, tomando-me na plenitude do corpo, nas entranhas de uma doçura implacável, igual ao teu nome, esse que pronuncias ao meu ouvido.
Nada no dia, nada na noite, apenas ilustrações, estas que deixo para ti, porque todas as outras ultrapassaram o prazo de validade. Validades! Tu és a própria validade, o sorriso e o preechimento das coisas que fazem sentido, ainda que os licores enformem tão docemente. Deixo-te as sementes do acaso onde não te encontro e o que encontro nada me pode dizer! Incrível a tua postura, apenas teclas, com uma verdade pouco convincente, tendo em conta o que parece preencher a minha alma... tudo continua na mesma. Talvez seja ilustração do acaso... entre outras formas que aprecias e que se perdem no silêncio e na ausência. Sou doce, tão doce que não poderás conceber assim a minha doçura, entre as ilustrações que se redimem...
Na procura efusiva, parece falta algo e o prazer é como uma bomba de sensações, somente tu encontras em mim aquela que te preenche. Ilustrações... talvez seja a ilustração do acaso.
Agora, ficam pedaços de sensibilidade, encontros de palavras e harmonia do som, entre as lacunas opalinas do silêncio... pelas outras fontes que não sabes expressar, tudo isso fica para outra altura, talvez essa que por tarde em demasia, esgote todo o significado, esse que as cores lhe tinham atribuído.

22.11.2007
Samuel, o Ventoso
Olhando as Ilustrações...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

AMPLITUDE DOS ESPASMOS

Rua dos Nomes, Samuel Bastos Ventoso
Nas escadas inertes senti o adeus desenhar o relento, cheio de versículos bíblicos como se isso ainda me dissesse alguma coisa, não tivesse eu ficado cansado pelo atordoado da hipocrisia da religião de epitáfios, essa para onde me puxaram, naquele tempo de olhos vedados a um sol negro tomado pelo silêncio abrupto que fazia correr da memória o sangue do bem estar! Senti os espasmos, toda a descodificação que me conduziu para outras brumas. O degredo somava-se ao medo pelas formas hirtas da demência, no relento do sangue que nasceu comigo, outro ficou na romaria do esquecimento, entre os lamentos da chuva e da cidade fria. A memória guardou o verbo da morte, a relíquia indizível da frota dos ditos eruditos. Fico-me na rua imaculada, com a saudade das horas, no nome congeminado a apetecido pela resposta guardada. Não ignores o que te poderá vir a ser bastante útil, a noite é apenas passageira e logo depois tomo-te na claridade da semente prolongada, às vezes indefinida… mas nos braços do desejo, outros desejos se somarão. Fico-me por aqui nesta dança e recordo-te entre a greta do mar e a limpidez da amizade sempre doce.

21.11.2007
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 20 de novembro de 2007

CONTORNOS DA TARDE FACE AO CAFÉ

Rua dos Nomes, de Samuel, o Ventoso
O tempo mudou um pedaço, surgiram murmúrios de lados que não sei, palavras dos amigos, pensamentos profundos continuaram a fazer de mim um ser estranho, como disseste naquele dia! Café sempre à espera, um escrito por aqui, outro por ai! Convidei um amigo para tomar café, contudo, ao chegar ao local em causa, já lá estava... conversamos, foi bastante agradável. Sim, o espaço também é acolhedor e vou lá imensas vezes, imensas mesmo. No fim desejei pagar o café, ele não quis! Achei estranho... engoli e por já lhe ter pago o café, tive de receber dele o dinheiro do respectivo café! Enfim... fiquei com um nó na garganta e vim para casa todo triste, antes passei por outro espaço, no inutíto de secar a lágrima escondida. Acontece-me com cada uma... agora vou por caminhos sem rumos, talvez fique melhor! Quando me sinto preterido o melhor é deixar de dar a importância suprema a quem não merece. O que fazer? Nada! Tudo se resolverá... e novas situações tomarão em mim preechimentos ajustados, como ler um livro, ver um filme, fazer fotos ou até conversar com outras pessoas. Ando um pedaço desiludido. Ontem foi um dia de bastantes experiências que me levaram a concluir isso... não posso falar mais!
Em breve tenho novidades, continuo a escrever o livro que te havia dito, num destes dias vais encontrá-lo nas bancas, sei que não é nada fácil, mas não é impossível.
Bem, neste momento preciso de gritar... para aliviar a tensão e não é só comer chocolates. Também um repouso nos lençóis não será uma má ideia para esquecer-me dos contornos da tarde face ao café e ingratidão da situação caricata. Enfim... aparece com cada uma...

20.11.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ANIVERSÁRIO DO SAMUEL

Rua dos Nomes, Samuel Bastos Ventoso, e o dia do seu aniversário eh eh eh eh  estamos em festa... todo o mundo a brindar comigo. O dia tem estado a ser maravilhoso.
Acordei cedo, como de costume um bom banho para colocar as ideias no sítio, tornear-me com espuma pela minha pele macia e sensível. Água abundante, depois tratar de cortar a barbinha e ficar bem lindo. Uma toilet bem adequada, um pouco diferente e a seguir uma música para me fazer sentir bem. O dia está a começar, apesar da chuva que começou a fazer-se sentir lá fora. Não faz mal, os programas não irão deixar de se cumprir, apesar de preferir estar deitado na cama. Cá vou eu eh eh eh hoje é o Dia do meu aniversário.

Sem palavras. Um dia em cheio, todo passado em Lisboa, no Oriente, visual novo, longa metragem e cuidado nem vos passa pela cabeça. Claro que recebi prendas, roupas, livros e até o almoço me foi oferecido. Bom... bom é pouco, estava muito bom mesmo e a companhia também foi excelente. Adorei. Foi assim almoçar fora e o resto ainda está para vir... hui...
A noite está cheia de mistérios e ficar em casa não faz nada o meu jeito. Sim, sabes que hoje não escrevi praticamente nada, contudo penso que o dia tem sido muito bom mesmo. Ando completamente incontactável, pelo menos não pareço uma barata tonta a atender os telemóveis. Os meus amigos têm muitas formas de me contactar e de estar comigo e aqueles que já não faziam e que só agora o fizeram, somente para fazer número, pois, também não vejo nisso muito valor. De qualquer modo, todos estão no meu pensamento. Beijinhos muitos, muitos mesmo e desejo-vos o dobro de tudo o que me desejarem. Faz favor de ficar bem... beijinhos!

19.11.2007
Samuel o Ventoso

domingo, 18 de novembro de 2007

CAMINHOS A PERCORRER

Rua dos Nomes de Samuel, o Ventoso
Uma rua enorme, imensas verdades, locais a decifrar e imensos caminho a percorrer. Um Domingo em cheio, sempre a abrir, depósito do carro cheio e andei de terra em terra, de rua em rua, de lugar em lugar! Adoro fazer estes percursos por terras de Portugal! claro, as imensas fotografias não faltaram, foi mesmo até a bateria acabar. Amei.
Não ficarão alguns sitios para trás? Bem, certamente outros dias virão. Peniche estava mesmo bonito. Amei! E agora? Outros atalhos... Não sei por onde começar e a casa parece-me ter lá alguém! Vamos? Ah ah ah ha ... Nada de ficar assustado, nem nisso pensar, eu apenas estou a descansar um pedaço para ganhar mais energias para que assim amanhã possa fazer uma visita como deve ser à Capital. Amanhã é outro dia mais interessante e cheio de novidades. Provavelmente não estarei para ninguém, muito menos em casa. Boa? Falamos depois. Vá beijinhos e nada de parvoices, porque quem tem as parvoíces todas sou eu. Caminhos a percorrer e envolvimento no que for mais belo... para um dia especial, como é o de amanhã, o resto nem se escreve, porque nem vale a pena. Tudo em forma mesmo. Agora vou comer um chocolate e de boca doce, dormir. Adeus e fica bem, na paz dos anjos.

18.11.2007
Samuel, o Ventoso

sábado, 17 de novembro de 2007

A FORÇA DO PROLONGAMENTO

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso
Essas doçuras da noite tocaram o meu corpo aprimorado dos teus sabores... essas mãos tomaram a verdade que tinha para ti, com a força do prolongamento que me fez adormecer sem limites, enquanto a água corria pelas entranhas do prazer! Suave e doce foi sempre o meu corpo para ti, mesmo quando as estrelas cintilazam e a lua nos iluminava. Uma vontade acende sempre outra vontade... as nossas vontades derramam a nossa eternidade na rua e em todos os lugares onde os nossos olhares se trocaram. A força do prolongamento conduz-nos, agora apenas tenho de esperar um pouco para hora certa, contudo ainda vou comer aquele chocolate que me ofertaste no dia em que dormiste comigo. Lembras? Os outros dois ficaram no meu bolso e disseste que a sua doçura seria para te lembrar e se a saudade me tomasse, comia o outro e depois, poderia ligar para ti! Olha, vou ligar-te daqui a diz minutos, entretanto tomo o meu banho de espuma quente, com cristais... voltarás para o meu cristal com a força do prolongamento.

17.11.2007
Samuel, o Ventoso

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

MOMENTOS EXUBERANTES DA TARDE

Rua dos Nomes, de Samuel,o Ventoso
Pulsam momentos únicos que escrevem um lugar e tu continuas a ser bem-vindo ao meu canto de momentos perfeitos, exuberantes pelo toque que somente ecoa no infinito da entrega! No meu canto encantas e deixas o encantamento, a força que enforma toda a possível entrega... desenhei a tua fronte que ficou perdida dentro da minha, tomamo-nos assim na perfeita deluição da sensibilidade, esta para a qual não tenho um nome próprio para a caracterizar, apenas senti que a perfeição não podia ter outro lugar senão aqui, na totalidade do que te disponibilizei pela sua unicidade e arremesso de desejo comum. Considero-te eternidade por minutos e todos os minutos somaram razões ao viver... viver que é viver simplesmente pelas formas enquadradas no templário da vontade, esta que sempre se acente.
Momentos exuberantes da tarde, talvez sem nome ou com todos os nomes, esses que pensas, esses que fazem dentro de ti o prazer da existência. Salpicam assim toque perfeitos de uma melodia que sabe envolvernos, que aproxima, que funde e a sua dissipação é no sono estendendo-se pelo sonho que abençoa a entrega do respouso.

15.11.2007
Samuel, o Ventoso

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ARTICULAÇÕES DE CEREJA

Rua dos Nomes de Samuel Bastos Ventoso Abrem-se as fissuras e surge a clivagem perfeita, entre os semblantes da memória do silêncio, guarnecendo a fronteira do nada, por uma passagem, talvez entre tantas outras passagens, essas todas que evocam formas de te mostrares.
Hoje senti mais frio do que o habitual que nestes dias tem acontecido. Um dia praticamente todo fora, sempre a andar, a divertir apesar de ter falado com o pai.
Andei nas compras, frutas não faltaram, bananas e cerejas cristalizadas. Sim, cerejas, porque a cereja é das frutas que mais gosto. Já te tinha dito isso. Os telefonemas cairam com alguma frequência e como sempre a simpatia é um dos meus toques para quem comigo tem modos que prezo. Iluminações de circunstância. Hoje foram momentos dedicados à reflexão, apesar da música seleccionada e um silêncio maior parece que dissolveu a minha consciência de metal, um forte clarão que veio do lado do sol que me pareceu ausente no momento em que foi necessário.
Blogues e mais blogues e as surpresas também não faltaram... interessante observar determinados comportamentos. Colecções!
A minha inclinação celular foi votada aos pormenores do registo das mandibulas do imprevisto. Essas formas de consolidação articulam os nossos procedimentos, os enlevos da demência que o teu olhar foi capaz de construir.
Meditação profunda... cores da saudade na minha entrega por um desejo maior, esse que ficou por falar. A propósito, hoje não estive para muitos paleios na Net, nem ao msn passei, simplesmente não me apeteceu. Ah, mas as mensagens que me enviaram hoje para o telemóvel, essas foram exemplares, cada uma mais linda do que a outra. Que colecção. A todos o meu muito obrigado e bem-hajam. Adorei... amanhã temos mais, são articulações de cereja bem vermelha.

14.11.2007
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 13 de novembro de 2007

POR LUGARES MÚLTIPLOS

Rua dos Nomes Samuel Bastos Ventoso  - Por lugares múltiplos
O teu silêncio é a tua presença em mim… sustenta a eternidade! No teu silêncio desenho o contorno da melancolia, essa que unifica as rochas da morte. Os excedentes são ritmos descompassados, alguns ficam perto do sol, nas memórias recatadas da união… enquanto o futuro se ocupa de construir um outro silêncio, mais moderno do que todos os ofertórios da claridade negra.
Não dizes nada e a serventia ocorre pelos lugares da ferida… morres lentamente, na expressão sem forma, num inconsistente orgasmo líquido, inscrito na gaveta do quarto minguante.
Todas essas cores ascendem no montante da noite, com sorrisos timbrados e endereçados a um ritual de esferas múltiplas, onde nos encontramos, depois das palavras se reconciliarem no seu aposento. Eu e tu construímos a grande viagem da vida, ainda que por vezes, em lugares onde me sinto perdido.

13.11.2007
Samuel,o Ventoso

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

SONÂNCIAS E OLHAR COLORIDO

Rua dos Nomes, Samuel, o Ventoso
O nome que deste ao meu corpo perdeu-se no sangue do espírito, no beijo das memórias atrasadas e na centelha inaugurada de todo o resto. Perdi a vontade de ter a vontade, apenas tenho o meu lugar e os sulcos da morte que farejo numa alucinação sem nome. Todas as sinapses construíram o mundo do adeus, neste abismo amnésico de sensações sem sorte! Sabes que a minha mão guardou o teu calor, apenas fiquei impaciente a esse agoiro, a essa correria, a cavalaria da pesada! Deixo-te nos restos da minha alucinação antiga, entre as horas da romaria silenciosa.
Dispo o nome deste grande vácuo nas sombras que me acariciam com o selo anti-matéria, na jangada de todos os pontos movediços… tu escreves a possibilidade na tentativa de me conduzir, sem que tal condução esteja disponível! O verbo admite a primeira fase, as outras demoram a amadurecer e os gestos são remansos impróprios de uma saudade que já não existe, as sonâncias alteram o seu rumo do meu olhar e os coloridos instalaram-se docemente na minha alma, com outros nomes, na rua que se deixou fotografar, ante o pó e a escuridão.
Uma nova varanda, onde te sirvo os meus devaneios, alguns descontinuados, mas com a delicadeza de sempre, porque para ti ainda continuo a ser o desejo concedido dos momentos insaciáveis. As brumas tecem o nosso envolvimento glorioso, a lógica das manhãs temporãs, enquanto o relógio adormece. Quero mais experiências todas essas juntam o momento escolhido. Escolhemo-nos então…

12.11.2007
Samuel, o Ventoso

domingo, 11 de novembro de 2007

PELAS TERRAS DO OESTE

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos VentosoO dia acordou, melhor acordei com algum sono e para deitar tudo fora, o meu banho, o meu café e depois... pensar, pensar e onde será o destino? Isso seria mais difícil... melhor é ir sem destino! Rio Maior, Leiria... Fátima, Porto, bem tudo isto me passou pela cabeça. Pego no carro e depósito cheio de combustível e agora é só andar. Tomado por alguma ansiedade, algo estranho que nem sei explicar, essa coisa que por vezes me assalta, parecia ser urgente encontrar o equilíbrio, a paz, esse algo mais do que o nome de paz. Nem sei o que era. Apenas sei que não me sentia bem... as estradas todas abertas para mim. Começa o andamento e ai vou eu. Vvvrrruuummmm
Primeira paragem, Benedita, entretanto falo com um amigo, conversa em dia e claro, já mais calmo. Dou umas voltas, fotografia por aqui, por ali, um café e distrair, como sempre. Feitas as visitas... arranco, música no ar, cantando, como normalmente acontece e a música é sempre diversificada, uma vez que me vão sempre oferecendo cd's. Os meus amigos têm sempre bom gosto. A eles o meu obrigado. Tu que ontem me ofereceste aquele cd, obrigado mesmo. Por essas estradas, quase sem destino. Um pouco mais adiante, chego a Alcobaça. Estaciono o carro, dou umas voltas, uma vez mais outras sessões de fotografia se repetem até acabar a bateria do telemóvel, sim, porque normalmente e como sou amador na fotografia, apenas uso o telemóvel para o efeito. Dar umas voltas e almoço por ali, nada de especial, meia dose de bacalhau à braz, uma água, pãozinho e é só saborear. Belo paladar... depois uma salada de fruta e por fim, um cafézito. Pagar a conta e mais um passeio. formidável! Entretanto, os meus amigos mandaram imensas mensagens escritas, cada uma mais interessante do que a outra e convites para cafés não faltaram. Bem, e agora qual aceitar primeiro? Isso foi mais complicado. No entanto, também foi bom. Muito bom. Podemos tomar mais café eh eh eh excelente.
Bem, o tempo passou num instante, incrível como passou. A viagem continuou, desta, até Caldas da Rainha. Linda terra, cidade bem interessante. Dar umas voltas, tomar café nas Galerias e fantástico, conversar com pessoa que estavam cheias de saudades minhas. Sorrisos e mais sorrisos. Muito bom mesmo. Chega o dia a fim... mais telefonemas para atender. Música no carro, mini-discoteca. Eh eh eh eh
E agora, sempre a agrir e a cantar, saltitar dentro do carro, parecia que estava a dançar e foi assim, um dia bem passado pelas terras do Oeste.

11.11.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: Caldas da Rainha

sábado, 10 de novembro de 2007

NOTAS SOLTAS E ATREVIDAS


Notas soltas e atrevidas são formas de te dizer o quanto és capaz de ser e de tudo aquilo que não tens sido ou o que podes vir a ser! Nunca sabes o que podes ser ou o que chegar a ser... a tarde embelezou o meu olhar, tomou-me e conduziu-me para os lençóis, onde lanço a minha nudez, estendo a minha vontade... esperando pela tua! A nossa vontade não é a de mais ninguém, porque apenas nos diz respeito. Preciso descer a preciana, colocar a luz com menos intensidade e colocar aquela música de fundo, colocar o filme a rodar e sentir o sono tomar conta de mim. Sabe tão bem...!
Perco-me sempre nos teus movimentos atrevidos, na doçura das tuas mãos e nas massagens que tomam a tela do pensamento, enquanto abro a janela dos meus desejos arrumados, para que assim possam entrar outros e interferir com os meus. Vamos a isso? Disposição para tal? Porque não? Tomo-me assim nas notas soltas e atrevidas! Fica a mensagem no bilhete que tens no bolso do teu olhar... abre, olha, lê e actua com toda a tua perícia e envolve-te também na eficácia das notas que se tomam e constrói comigo não o meu lugar nem o teu, mas o nosso lugar. Aceitas o pedido para o concerto logo pela tarde adentro? Espero-te na fila da frente, estou todo de preto, como por norma me visto. Agora tomo o meu lugar... até mais.

10.11.2007
Samuel, o Ventoso

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

VERDADE SEM NOME

Hoje bebi do sereno os teus sabores, por recortes da manhã, somados aos nomes da verdade primeira, neste acordar de compromisso, depois da chávena de café, como se todos os andamentos preenchessem o meu compasso, ou todas as outra entregas fossem mais do que pulsares do coração vermelho.
A história tornou-se quase perfeita depois do desejo transcrito, condicionado pelas escapatórias mentais, essas que embaciavam os espelhos do pó inventado, como se o sexo orientasse o tempo secreto. Aqui, no olhar que se esgota, ante os pormenores do frigorífico, tomo a recarga para mais um dia e avanço assim para o mundo do saber, esse amor que sempre me tomou… as minhas opções e os preenchimentos começam a ter nova configuração, pautando-se por pormenores que guardo, para te contar na altura apropriada, apesar de muitas vezes não a encontrar.
Nos meus papéis deixo as anotações, algumas quase ridículas, para não falar das outras que já conheces e a vocação consiste em voltar sempre à terra da verdade, ao seio das mariposas esquecidas que flutuam pelos flancos do desejo tresmalhado. Esse que é mesmo inviolável.
A minha loucura começa sempre quando acordo, depois de colocar a música e começar a cantar na casa de banho, enquanto a espuma toma todas as vertentes e contornos do meu corpo, com o doce que somente tu sabes avaliar... até as mais escondidas entranhas… essas entregam-me ao prazer sem nome, a um rodopio de silêncio absoluto.

09.11.2007
Samuel, o Ventoso

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

PROPÓSITOS DA NOITE ACOLHEDORA

Propósitos da noite acolhedora, do Samuel Bastos Ventoso
Não sei qual é o interesse, nem consigo compreender agora essa tua dedicação! Gostava sim de perceber porque bateu por mim o teu coração... Gostava! Tanto que gosto que nunca vou ter para mim... é assim, na rua, corre o movimento, surge o vento e o sol injecta nova cor ao jardim.
Na noite, nesta noite de sons, dos sentidos abertos, desfolhando a última melodia com que brindei todos os propósitos, esses que tracei, esses que te dediquei e os outros que não falei... esses foram os mais importantes. Falo deles assim que puder, assim que reúna as condições essenciais, essas mesmo adequadas à situação louvosa. Louvoso é este momento nesta noite de um ar místico aqui no meu quarto, com novidades, cores, livros e tanto mais que nem poderei mencionar... noite com os seus propósitos, noite acolhedora, a minha noite, a noite do desejo repartido.

07.11.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

DA MARGEM A OUTRA MARGEM

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso
Não sei o que posso dizer-te depois de nada dizer,
As tuas posturas são posturas que as desenha o vento
Fico na paralisia dos contrastes de ausência…
Sinto apenas uma força que movimenta o peito
Os silvos da palidez da estrada recortada
Como se essa verdade fosse alguma vez verdade.

É inútil recomeçar o que não possui mais sentido,
Olhar e ver que tudo é mentira ainda que diga não!
Fico apenas a observar porque a ferida está ali…
Apenas me valho da escrita para dar sentido
Dar sentido aos princípios sem validade,
Apenas deixei que a fonte do destino mudasse.

Sou da margem, os meus olhos secaram…
A dor tomou um lugar em mim: solidão!
Desapareci dos teus encantos sem que o fosse
A chama ficou oculta e será vedada…
Sou essa pétala ferida, fria, esquecida
Sou da margem, a margem enorme da vida.

05.11.2007
Samuel, o Ventoso

sábado, 3 de novembro de 2007

NO SEGREDO DO SAGRADO

Rua dos Nomes, de Samuel, o Ventoso
Junto ao rio, tomo-me nos salgueiros, saboreando a tua eternidade, o ácido do prazer, esse néctar que os deuses lançaram como pureza perdida da imensidão. Isso que nunca ninguém saberá postular face a todos os contornos, a todas as entregas do romance da tarde, pendendo para a noite acolhedora.
Contigo encontro o meu copo, esse que um dia ficou perdido e no descoberto lançou a festa da existência, dissolvendo-se no olhar perdido. Somos na impressão digital do nosso segredo sagrado, por movimentos lilases entre a forma oblíqua da esperança.
Tenho ainda na memória a glória que se dissolve, essa que me conseguiste imprimir, essa que me fez sentir feliz, essa que imprimiu o limiar de todos os sentidos, ainda que por só um instante. Todos os instantes acolheram no segredo sagrado a marca daquilo que nos continua a unir... sempre.

03.11.2007
Samuel, o Ventoso

sábado, 27 de outubro de 2007

CADA VEZ MAIS TOTAL

Rua dos Nomes, de Samuel, o Ventoso
Nesse lugar de todos os lugares, traço o teu sorriso e envolvo-me na entrega de todos os teus desejos, esses que são cada vez mais totais em ti. Em ti encontro a fonte de todas as promessas, o lugar de todas as palavras, de todas as histórias.
Passam os dias e sinto-me cada vez mais total, com a soma de todos os caracteres, num deleite dos búzios, por timbres mais promissores da entrega.
Chegou o Outono e tu continuas a fazer parte da minha memória, enches e continuas a encher a minha dedicação, apesar de te saber longe, apesar de te saber sabendo que nada sabes de mim, ou isso que antes souberas não tens mais acesso. Pergunto por ti, sim por vezes continuas a cair na minha alma a preecher-me com uma totalidade tão especial, isso mesmo que é a tua existência.

27.10.2007
Samuel, o Ventoso

ABSOLUTAMENTE INÚTIL

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso
Agradam-me sempre as tuas palavras, essas que somente tu sabes ter para mim, apesar da inutilidade de tudo... absolutamente inútil essa postura. Pergunto-me pela utilidade do quer que seja e para o que seja. Interessante reflectir sobre estas coisas. Mas afinal, tudo serve para quê? Qual o lugar do quê absoluto? É absurdo tudo, seja qual possa ser a postura e o que dela se possa dizer, esse mesmo próprio acto de justificar o quer que seja.
Algo parece-me acontecer que não entendo muito bem, mas algo toca o meu corpo, algo o abana, ele estremece, talvez por ter pensado o tema, por ter ido mais às raízes ainda que não o tenha concluído, contudo, acordei assim a pensar em tudo isto. Sim, penso que começou esta noite quando já de madrugada me deitei, e tomado por algum frio me envolvi em alguns cobertores a mais. Num curto espaço de tempo vi passar a minha vida, vi que tudo não serviu para nada, tanto os encantos como os desencantos, como a felicidade ou infelicidade. Até a própria morte não serve para nada, nem Deus, nem a fé ou ateísmo... nada serve para alguma coisa, tudo apenas para iludir, uma ilusão que irrompe sentidos, falsos sentidos para preencher num tempo que se avizinha e postula por breve. O fim aguarda-nos! E para que serve o fim? Para nada...
Algo se está a passar comigo, mas sinto-me a desprender de tudo, sentindo apenas o desejo de escrever, sim, dizer o que penso e sinto, ainda que isso mesmo para nada sirva, como não servem todas as coisas que disse até aqui e as que vou dizer a seguir.

27.10.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PALAVRAS QUE CONCENTRAS

Rua dos Nomes de Samuel Bastos Ventoso
Em todas as minhas palavras concentras um pedaço de ti, ainda que não me queiras revelar as outras formas de estar, essas que guardas no interior do teu coração. A beleza acontece quando a sintonia produz luz... a tua luz é das mais preciosas, somente essa é capaz de me tirar do lugar dos desalentos e conduzir-me para o lugar da paz. Efusivamente tomo-me na eternidade da noite e somente os sons penetram a minha alma, o lugar onde te tomas na minha plenitude.

15.10.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

POR CADA OLHAR NA RUA

Rua dos Nomes de Samuel, o Ventoso

No fôlego da noite demovo o vazio,
Tomo-me na circunstância do desejo
Sinto na alma um maior arrepio...
Por cada olhar, peço-te um beijo.

Entrega mais profunda... sinto eu!
Corpo estendido à tua espera...
No silêncio da noite, nasceu...
Por ti, tão profunda quimera.

08.10.2007
Samuel, o Ventoso

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

NA TERRA DOS IMPRÓPRIOS

Esses nomes todos não foram mais do que abstinências de nada, incausáveis e transversais na terra dos impróprios. Tudo fora apenas uma passagem…
O meu nome torna-se líquido na tua presença! Todas as fotos devolveram-me para a tua aparência e a música consumiu todo o meu ser, tornando-me total em ti, um ti que não existe. Acendeste a imagem perdida de mim… os lugares ocasionais surgiram e tornámo-nos totais entre as recuperações das ânsias. Fendas maléficas do mês do início!
Usei as metáforas distraídas para te recuperar… As distracções informes conduzem-me até ti, lentamente! Morro paulatinamente no seio das meditações, cada qual, conduz-me a mundos diferentes e somos o nada de outrora.
A temporalidade ficou remediada, depois da tua visita, ainda que por tempo breve. Breve é a vida, demasiadamente breve e ninguém pode fazer nada. Perdes-te em recados infrutíferos que não levam a lado nenhum e a febre sobe. Perdemo-nos na tarde do nada, nos complexos de uma música que ficou para lá de todos os sentidos… apenas sinto o que não devo!
Pareces-me inconveniente, todos os dias passas na chama que está a alastrar desmesuradamente… por favor, não inventes a verdade que não existe. Fica apenas com o que te ofereço e toma em ti a oportunidade da existência.

03.10.2007
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 2 de outubro de 2007

GAYBRIEL LANÇA LIVRO

Lançamento oficial do livro de Gaybriel, No Silêncio dos meus Sentidos Lançamento de Livro:

Em primeira hora, em primeira-mão desvelam-se todos os segredos.

É oficial, Gaybriel publica o seu primeiro livro: "No silêncio dos meus sentidos". Já no próximo dia 05/10/2007, pelas 22:30h, em Matosinhos, ali ao lado do Porto.

Grande evento a não perder! De capa original, em tons vermelhos (sangue, paixão), com uma mão entreaberta (partilha, doação de todos os meus sentidos) e um papel meio amarrotado (todos os meus rascunhos que deixaram de o ser). É assim que a Corpos Editora leva a cabo mais um volume de poesia e prosa.

“No que diz respeito a versão em vermelho, penso que o vermelho é paixão, é sangue que representa a sua batalha interna, e a mão semi aberta mostra que já não batalha, mas sim partilha o seu intimo e todo o sangue que corre nessa mesma.”
- Adriana Pereira

Todos estão convidados para o grande evento no dia 05 de Outubro de 2007, no bar BLA BLA, em Matosinhos pelas 22h30…
Será um evento diferente, onde será lançado não só o livro “No silêncio dos meus sentidos” como outros e também a música não faltará!
Vamos passar um serão bem agradável?
Gaybriel espera por vocês.

“Sim, o Gaybriel escreveu, o Gaybriel sentiu, o Gaybriel vai mostrar um pouco mais de si em livro!
Tudo começou um pouco a medo, em busca de um sonho, mandei alguns escritos meus para a editora, nunca pensando que a resposta chegasse logo no dia seguinte, aceitando então a publicação em livro. Fiquei muito feliz…
Assim sendo, o segredo está revelado, confesso que queria fazer suspense durante mais algum tempo, mas não consegui…

Dia 5 de Outubro de 2007, “No silêncio dos meus sentidos” será finalmente revelado à família, amigos, colegas e leitores.
Gaybriel, a caminho de realizar mais um sonho!
Obrigado…”.

Assina Gaybriel
Para qualquer esclarecimento, ou mesmo para reservarem o convite não hesitem em ligar ao Gaybriel - Telemóvel nº: 917 080 597.
Ele espera-vos com um convite à porta do:
BLA BLA
Rua Brito Capelo, Nº 1085 - 4450-077 Matosinhos

Autor do blog: http://silenciosentido.blogs.sapo.pt/


Ao Gaybriel, um abraço amigo e felicidades para o seu livro.

Samuel, o Ventoso

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

FRONTEIRAS DO IMPOSSÍVEL

Fronteiras do impossível somam-se dentro de nós, mas a realidade é a nossa entrega no tempo total, na aceitação plena da eternidade do amor. Existo e sou em ti, em todos os sustentáculos que tomam a verdade daquilo que somos ou poderemos ser, pelo que se diz e por tudo o que se possa pensar ainda que não se possa viver... és o pedaço da minha outra parte que me completa pelas fronteiras do impossível. És somente tu, o que não sei explicar, um isso que me preenche desde os tempos da totalidade, essa que nunca conseguiste tomar, apenas faltou a grande razão, a força que ficou adormecida no tempo sem nome, o nosso.

28.09.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: Lesboa , Oomo

terça-feira, 25 de setembro de 2007

PARA LÁ DA NOSSA ENTREGA

Nada mais belo do que a beleza silenciosa, dos rituais amorfos e dos suspiros ocasionais. Encontro a plenitude do teu ser tomada no meu por forças que ultrapassam a existência. Consomes o meu ser no silêncio, por rituais da dimensão obscura, aos paralelos de um caos perpendicular. Tomo-te na ansiedade perfeita, na festa dos corpos, onde o meu é a tua dança, a mais desejada, num suspiro diagonal, aquele onde nos entregámos em fusão total, a mais elevada. A virtude continua a ser perfeita e o gozo da arrecadação une-nos para lá da chuva, para lá dos olhares e silêncios, esses que um dia abraçámos, como todo da nossa entrega.

25.09.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: Titanic 1912

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

LUGAR QUE SE PERDE DEPOIS

No outeiro do silêncio disperso-me...
Tomo-me na aventura que perde o lugar!
A dança das cores finais sem fim,
Aqui, ali e em lugar nenhum,
Tomando este estar que desaparece.

As situações ondulam cumprimentos
Tomo-me nessa força que desconheço
Nisso tudo que me ascende...

E foi assim, desta maneira da maneira que o entendimento me clarificou, com a força e a pura realidade que me tomou. Envolvimento, entrega total, onde elevei o pensamento e o amor aconteceu, tomado pela entrega, pela verdade, pela soma dos encantos, os encantos que me preencheram da forma feliz. Foi mesmo assim, da meneira que havia pensado e disse para mim que o encanto era este, disse desde o primeiro olhar, ainda que trémulo. Finalmente! Será que vai continuar mesmo? Será? Tomei-me na totalidade, mas circulo com precaução, a necessária para poder continuar a dizer aquilo que hoje te disse. Sim, isso que ouviste enquanto os beijos nos envolviam. Nunca é tarde para dar um pouco daquilo que o coração guarda. Sim, o amor... o meu amor, a verdade que me preencheu desde o primeiro momento. Agora sinto-me enamorado, até parece mentira, mas sinto-me tomado por aquilo que tanto desejei. É bom não desistir, é bom continuar e pensar positivamente, apesar de muitas vezes pensar que não existia mais nada nem mais ninguém iria gostar de mim. Cumplicidade de situação e a situação foi fundida nos corpos, corpos idênticos nos sentidos desejados. Corpos abraçados com a força e o encanto do tempo longínquo. Continuamos então... por mim, tens o sim.
E finalmente o Samuel se envolveu nos encantos do amor... porque como naquele dia disse: o lugar que se perde depois origina uma maior determinação e nem sempre o que se pensa ser o melhor toma a postura certa.
PS. Não é preciso dizeres mais nada, este momento valeu por todos os momentos não vividos, ultrapassou todas as razões do dizer e falou mais alto do que o dízivel...
agora vou dormir em paz, ainda que ansioso, com o coração a pulsar duplamente.

14.09.2007 - 23:55h
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 11 de setembro de 2007

NUM GESTO REPENTINO

Densos e impacientes são esses silêncios desmedidos que se ocultam nos lábios indefesos das paredes do sorriso, onde se detém a manhã delicada e absoluta.
Confundes-me com o brilho das palavras da inocência corrosiva e escreves uma mensagem que não consigo decifrar. As vozes surgem face à desordem da própria luz trémula e fugidia, com um gesto repentino e breve. A música é transparente, espelha os rostos das diversas situações, entre os olhos que cativam e dispersam. Estes são os momentos que parecem inseguros, mas próprios, tombam também entre os olhos frios e distantes, uma vez que sufocam depois de seduzir.

11.09.2007 – 11:36h
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

ESCREVENDO POR DIVERSOS LADOS

Tomado pelos nomes, pelas verdades disponíveis e por todos os encantos, começo a despertar e parece-me que coisas diferentes passam a fazer mis sentido na minha vida. Os dias têm sido bastante agradáveis, as rotações tomam uma nova postura e enceto assim uma nova imagem, talvez graças a ti, ainda que pareça mentira. As férias estão mesmo a chegar ao fim, tudo conduz para esse mesmo fim, para esse mesmo local, talvez ainda não sei bem e tudo aquilo que escrevo, neste momento parece-me ser diferente. Contudo, preciso deixar-me tomar na profundidade das situações. Confesso que estou bem, sim, depois de ter descansado um pedaço, este pedaço que me fez muito bem mesmo. Cinco estrelas entre as estrelas! Os blogues estão sempre cheios de novidades e vou escrevendo por diversos lados, diversas páginas, alguns mesmo diferentes uns dos outros, contudo não posso esquecer que a rua está cheia de gente e em breve surgirão muitas mudanças. A todos os que me têm dado força, o meu muito obrigado, a esses que passaram a ter uma postura acentuada na minha vida, desde já, o meu muito obrigado de coração. Nunca esquecerei ninguém e muito de bom do que tem acontecido nestes tempos últimos tem feito de mim uma pessoa diferente. Em breve, novidades bem fresquinhas, claro, mas só para os amigos, esses que privam numa constância comigo. Bem - hajam e beijinhos cheios de carinho.

10.09.2007 - 08:31h
Samuel, o Ventoso
Ver: Qual dos blogues é o original? Gay Algacinha ou Blog da Tia Cremilde
Com um destaque para: Phoenix Ocean

terça-feira, 4 de setembro de 2007

AO LUGAR DE TODOS OS LUGARES

Dia agradável, muito sol, muita gente boa! Delicadezas dos dias que passam e dos que se vão sustentando. Por aqui, para dizer-te novamente olá, recortando as formas imperiosas da existência e dos movimentos que fluem, ao lugar de todos os lugares.
Deixo-te aqui as minhas compilações, as súmulas de todas as intenções, os nomes, ainda que diversificados, estes, aqueles e os outros que não te é permitido. Livros e mais livros... selecção de páginas de leitura, momentos de acrobacia, triúnfo das cores que a rua mostra! Continuas a mostrar-te com agrado bem acentuado, fazendo-me desejar-te cada vez mais. Sabe-me muito bem.

04.09.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: O Exilirado

domingo, 5 de agosto de 2007

TEMPO DE FÉRIAS... FÉRIAS DE AGOSTO

O teu espaço é sempre maravilhoso, sempre profundo, sempre belo, nele encontro o meu mundo, nele as minhas emoções pincelo... com todos os nomes, um a um, cada um mais profundo.
Finalmente, sim, finalmente as férias chegaram e envolveram o meu peito. Fiquei tomado pelas férias... Tudo na vida tem o seu tempo para chegar. Cheguei! Também chegaste. Estou contente, sim, imenso. Vamos embora e sem destino... vamos. Agora coloquei os tempos de lado, poucos compromissos e nada de estar a cumprir horários. É isso mesmo. Estou de férias. Bem... viajar, estar com outros amigos, libertar stress, praia e ainda assim, continuo escrevendo um pedaço.
A todos os meus amigos, um abraço e até um destes dias.

05.08.2007
Samuel, o Ventoso
Ver: de corpo e alma

CARACTERES

Este blog que te dedico, este post, enfim, com toda a minha amizade, são pedaços de mim, da tua também, dela não abdico para alegrar o meu existir, dar razão à profundidade. É mais alto o sentimento, tudo o que dentro se pode pensar, confesso que ficou em mim caracteres teus, pedaços do teu existir, dessa forma de ser, única que tanto aprecio. Confesso... tudo foi tão lindo, que palavras mais belas não tenho, parecia-me um entregar sorrindo.
As tuas palavras, em degrau a degrau que leio, que vou lendo... são verdades profundas, são pedaços que guardo, como de um livro folhas que folheio, de grandes corações oriundas. O que escreves, com prazer saboreio. O teu olhar toda todo o meu ser, desde profundamente dentro de mim, como algo que nem podia pensar e confesso que amei, verdadeiramente; chama-lhe paixão ou o que queiras, mas... ainda gosto de ti.
Tudo isso tem grande valia, o valor que lhe dei. Acredita! Não te minto, sem ti, minha alma grita, agora aflita por ter sentido o que antes não senti. Confesso, tudo uma vez mais se perdeu, porque tu entendes assim e argumentas em busca de um ideal que não existe. Desculpas para tudo, estás em teu pleno direito, mas confesso, tudo podia ser mais perfeito se a imperfeição não reinasse. Evoluir... chama-lhe palavras, mentiras para por desculpa não satisfazeres ao que podia ser felicidade.
Acordei hoje... todos os dias quero acordar, todos os dias quero ser diferente, sinceramente, alguém em quem possas sempre confiar. Penso e duvido de tudo e nada serve para nada. Como posso perder que nunca tive?Souberam-me bem, as tuas palavras, essa forma diferente... tudo soube-me bem, todo o teu corpo, toda a tua energia, confesso que a desejo eternamente e tal eternidade já terminou, porque evocas o que não serve para nada, impedindo a evolução daquilo que podia ser maravilhoso. Nada posso fazer com quem comigo não quer caminhar. Apenas digo e peço que pelo menos fique a amizade... as portas da minha alma estão abertas. Obrigado... sinceramente, tomaste parte do meu pensamento.

20.03.2006 - 16:17h

PALAVRAS AUSENTES

Escrever palavras ausentes
Pintadas pelo sorriso da mente,
Vezes repetidas... tão diferentes,
Neste querer, por ti somente.

Rasga-se o silêncio da profundidade
Lança-se a minha na tua amizade
E neste querer de dia incerto
Caminho ao acaso, faço um poema
Diverso poderá ser o tema
Digo-te até sempre, mil vezes
Palavras ausentes, de amor coberto.

21.03.2006 - 09:35h

ACORDEI CEDO

Hoje acordei cedo, bastante cedo e não consegui dormir. Vim escrever porque muitos pensamentos me afluíam constantemente à mente. O dia de ontem foi bastante atribulado do ponto de vista psicológico. Relembro que foi o dia da poesia, confesso que pouco escrevi, apenas falei com alguém conhecido; corrigi os testes todos da turma em que os realizei, coisa que normalmente não o faço no mesmo dia. Uns safaram-se, outros necessitam de estudar mais. Falta sempre algo, algo que sempre perturba.
Este é o meu novo blog, os outros lancei fora, porque deu-me um ataque de fúria. Paciência. Hoje estou triste, apesar de disfarçar, de me tentar enganar que as coisas não são assim. Confesso que preciso de ti, mas tu não estás mais para mim, também não sinto mais vontade em lutar por ti, porque já fiz a minha parte. Agora deixo as coisas andarem, apesar da revolta que sinto pelo facto de gostar das pessoas erradas. Pensei que naquele dia tinha encontrado a pessoa certa... mais uma vez as coisas falharam, e confesso que foi para mim a pessoa mais linda... não esqueço aquele olhar profundo, o mais belo de todos os olhares infelizmente estou só, somente só.Ontem, tentei falar com alguns dos meus amigos, infelizmente sem sucesso.
Perdi a vontade em comer, morreu um pouco de mim, ainda que temporariamente. Agora, apenas escrevo, não procuro mais ninguém para desabafar, para dizer o que sinto e penso, cansei destas coisas... se falo, parece que os outros ainda se afastam mais de mim. Se me apaixono, é horrível, é sempre pela pessoa errada e nunca nada funciona. Dizes que será pessimismo! Pois que seja, é o que sinto e não me posso enganar uma vez mais, dizer o contrário é que me destrói.
A hora já vai andando e daqui a pouco vou sair, vou caminhar, tomar o meu café, ver a paisagem, escrever mais um pouco num dos meus cadernos... quem sabe, fazer algumas fotos! Também não sinto vontade para fazer nada, pelo menos tenho de corrigir os testes de hoje, vou ver se consigo. Vou ver se consigo almoçar, nem que seja uma peça de fruta... estou mesmo deprimido, a evolução está negativa. Uns estão felizes, outros choram... o meu caso é de lágrimas secas. Acordei cedo para isto.

22.03.2006 - 05:51h

EMBATE E FUGA

Procuro a simplicidade, a ordem, mas, os olhares desnudam a minha alma, como se fosse o princípio e o fim de tudo. Surgem sentimentos que sacrificam o meu percurso, as colinas do amor e as ruas da solidão. Demagogias num castelo de ilusão!Para o primeiro início, para a primeira verdade, talvez seja fictício, a inabalável estrutura da amizade contornada de semblantes. Para o primeiro início coloco-me a caminho. Confesso-te que falar de sentimentos não é tarefa fácil, são como os pensamentos, mudam, confundem-se, circulam ao sabor dos ventos e aquilo que me parece tão óbvio deixa de o ser quando menos espero. As coisas são e deixam de ser no tempo e no espaço, restando apenas a liberdade do pensamento, em puros actos mentais, em estado de vigília considerado.
A real aparência das coisas é uma transmutação de gestos enganadores, de fugas que se dissolvem em outras.
Sinto pedaços de uma realidade que desconheço, é uma chama quente e fria, uma força, um endereço que se define e perde numa rua de fantasia, em outro lugar distante, tomado pela saudade e pela nostalgia.
As coisas apresentam-se sem que eu exija algo, distraem-me e confundem-me um pouco mais, os sentidos enganam-me e tomo por verdade a aparência. Não dizes nada… desapareceste do horizonte, enganaste a realidade, foi embate e fuga às danças do corpo. Foi…!Disperso-me em esperanças vãs, iludo-me e o embate com a realidade é uma situação diferente, não fosse tudo uma passagem de forças ocasionando embates e fugas.
Continuo a escrever para te dizer o que não digo, talvez o início do fim, o fim que não quero, mas aquele que tem de ser… embate e fuga.

22.03.2006 - 11:34h

FORMA IMPALPÁVEL

Nesta dança, dançamos
São palavras ao vento, à chuva
Palavras de silêncio...
De meditação indefinida,
As minhas palavras, nas tuas
Cansaço de pálpebras
Forma impalpável, engrenagem
Folhas dispersas, esta vida
Uma situação, uma mensagem.

Sorriso anunciado... dividido
Alguém colorido, bela imagem
No céu cinzento, em esperança
Conspiração... mais uma mudança
A brisa que respiro, sentido.

23.03.2006 - 16:04h

CONTORNOS

Contornos que me elevam,
Voz que me sustenta...
Olhar que me prende
Corpo que me fixa
Esse pedaço maravilhoso!
No meu corpo se fende.

Tudo mais forte...
Sem limites nem fronteiras
Da vida invado a morte
Crepúsculo e ventania
Envolvimento muito forte
No silêncio, esta maresia.

Lançamento suave, consistente
Dos sentidos esta dança,
Envolto e de repente
Sou contigo eterna criança.

24.03.2006 - 10:38h

DIFUSO

Ontem falei contigo, contaste-me da bisavó, do estado em que estava e escrevi-te uma mensagem... cumpriram-se as palavras. Fiquei sem palavras. Hoje disseste-me que a bisavó faleceu à pouco. Lamento... dou-te a minha força, mas sei que está bem. Passou para a serenidade e como tu dizes "faz um soninho grande". Fez viagem... é simples, muito simples. A saudade, a tristeza pode tocar-te, porque recordas momentos, muitos momentos que viveste ao lado dela. O tempo passa... pensar isto é ficar triste e não pode ser, não posso perder tempo com estas coisas, dirás tu no teu ser. É tudo tão simples e normal. Não posso ser negativo, a vida continua. As tuas palavras ontem foram lindas, são sempre lindas.Passaporte, todos já o temos, um dia vamos exibi-lo no momento que ainda não se sabe... resta-nos divertir. Estou contigo, continuo contigo, ainda que penses que não. Um dia, mais um dia, mais outro dia... dias, tantos dias, os dias que não se entendem porque são pedaços do tempo.

24.03.2006 - 16:45h

SABOR

Sabor... um sabor
Um sabor diferente
Interessante
Num quadro gigante.

Um novo sabor
Um profundo sabor
Um lugar de sabores...
E foi assim uma viagem
Uma aventura
Entre as aventuras
Dos sabores.

Sabes que gostei do teu sabor
Sabes que tomei o teu sabor
Sabes certamente como foiSabes!
Carinho e amor... neste sabor.

[Tomarás em tua alma todo o meu ser, toda a minha essência e todos os meus sabores farão parte de ti, até aos confins da eternidade.]

25.03.2006 - 07:43h

MUDANÇA DE HORA

Mudou a hora! Mais uma vez entrámos para a hora de Verão. Estava habituado a um outro ritmo. Ontem foi um dia de bastantes ritmos, especialmente da parte da tarde; passei praticamente o dia todo em casa, fazendo alguns intervalos, frequentando o café habitual. Vim para a net, para o msn, teclar com amigos... eras praticamente a pessoa principal com quem estava a teclar, apesar da tua ausência, dos teus descansos e das poucas palavras que se soltavam. Compreendo! Gosto imenso de falar contigo, és uma pessoa porreira.
De tarde, mais à noite, sai, não estava previsto, sim, fui com pessoas amigas e fomos às compras. Aproveitei a boleia para me distrair um pouco. Deixei o msn aberto e tu lançaste conversa e certamente não tiveste resposta. Enfim... estavas sempre ausente ou ficaste até horas tardias. Tentei contactar-te, telefonar-te, também não me atendeste, fiz por três vezes... enviei-te mensagem escrita e também não obtive resposta. Certamente não te apeteceu... estás no teu direito de fazer o que bem entendas.Compreendo e não tenho nada que pensar coisas de que não sei. Disse o que tinha para dizer... mudou a hora. Hoje acordei cedo, devidos aos hábitos que têm vindo a ser incorporados. Estás off-line, continuas assim. Mudança de hora. Certamente mudou muita coisa, muita coisa mesmo. Chegaste agora, agora mesmo.
A conversa continua, as palavras acontecem e clarificam-se situações, não tivesse mudado a hora e as dramatizações não fazem sentido. Eu sinto-me bem, tanto fisicamente como psicologicamente, o dia até está agradável mas, conversar contigo é o que sobretudo mais prazer me dá. Acredita, continuo a dizer que és um encanto para a minha alma! Os sabores ficaram e as palavras são maravilhas que trocas comigo, as verdadeiras pérolas da razão.

26.03.2006 - 11:49h

UM POUCO MAIS

Escrever uma mensagem, ofertar-te uma flor… um pouco mais e dirás que é amor. Simplesmente dar-te um pouco de mim, dar-te de tudo o que sinto e penso, ainda que o céu mude de cor e a natureza altere os seus pigmentos. Guardo-te nos meus pensamentos, todas as tuas cores, os teus tons, os sabores e os silêncios de um gelo tão perfeito, tão profundo e tão fora de tudo o que possas pensar.Escrevo-te uma mensagem, ainda que seja triste, é a minha mensagem, acerca do que sinto, do que penso e daquilo que faz ser o que sou.
Perco-me na profundidade, na realidade e sonho, continuo a sonhar para que algo seja mais bonito e nesse bonito eu te possa encontrar. A tua perfeição fascina-me profundamente, não posso ver outra, por enquanto, também não quero, quero esta porque esta é a verdadeira… a verdadeira natureza que se expande nos glaciares da emoção.É profundo o teu olhar, muito profundo, ninguém o pode pensar, apenas te dou abrigo para que possas descansar e ficar comigo.Escrevo-te uma mensagem, esta, outra, mais outra e aquela que lanço quando não estás. Estamos no seio desta realidade, a realidade que nos fez sentido e o sentido que nos tornou absolutos. Hoje e todos os dias estou contigo… que se dance com o amor e o amor nos torne o verdadeiro sentido de aqui nos encontrarmos.
Vou trabalhar, mas estou contigo, creio que és diferente… as palavras foram gravadas e o passado ficou sepultado no cemitério das lamentações.

27.03.2006 – 10:21h

SIMPLESMENTE

Simplesmente maravilhoso. Estas são duas palavras... e dizem tudo. Creio que o grau de profundidade evidenciou parte do que tinha dentro de mim... simplesmente maravilhoso. Muito, mas mesmo muito agradável. Aquilo que é agradável toma um lugar, exibe a preferência e completa algo que falta.
Gostei! Sabes que gostei mesmo. Também gostei das almofadas e de todas as conjugações que tomaram o espaço... simplesmente agradável. A conversa também foi magnífica e soube-me muito bem... tudo contigo sabe-me muito bem. O todo conjuga-se em algo muito porreiro, muito fixe, cheio de um sabor maior. Tu és esse sabor que preenche todo o meu ser... preenchendo de igual modo o teu. Simplesmente...!

28.03.2006 - 23:50h

ESTAR CONTIGO

É bom estar contigo... é sempre bom! Nunca o disse que não era, nunca o desejo não estar, mas sim todas as vezes possíveis. Acredita! O sentido de estar contigo é libertador, legitima a minha essência e no incauto do momento tudo se torna mais belo.Estar contigo aviva o inaudito da existência e leva-me ao empíreo lugar, emproado de sensações únicas.
Hoje foi um dia calmo, muito bom apesar das reuniões... mas o dia de ontem proporcionou-te todo este bem estar, deixou-me em consonância com tudo o que me circundou. Ficaste a saber um pouco mais de mim, a compreender aquilo de que não tinhas ideia formada, a ver o meu comportamento e a significação do mesmo. Confesso que gostei de estar contigo. Dormi muito melhor, profundamente, numa entrega total, porque a dádiva da natureza foi plena, ainda côsncio de poder ser melhor. Esta é a justeza inesgotável da minha palavra, da minha vontade, porque se fundiu na tua e a perfeição começou por ser o alvo a atingir! Esta luz é gratuita, significativa e traça a razão de aqui estar.

29.03.2006 - 19:21h

O CORPO PEDE

Gosto das pessoas, umas mais do que outras, gosto à minha maneira! As coisas são conforme as possibilidades e a disposição...
Hoje pensei bastante depois de ter ido tomar café, pensei nos meus amigos e nas pessoas com quem me tenho vindo a relacionar e qual a importância que tenho para essas mesmas pessoas.
Faço o que posso e deixo que os outros façam a sua parte… não posso fazer com que os outros gostem de mim, só por eu gostar deles. Cada pessoa é à sua maneira e passeia-se com quem bem se entende.
Estive a fazer uma cópia de um DVD para oferecer a alguém que bastante estimo. É uma forma de mostrar que gosto de alguém, neste caso uma pessoa… também gosto de outras. Cada pessoa é única! É bom fazer o bem, ser agradável e ter uma palavra sempre amiga.
Os dias passam… hoje vim à net ler alguns blogs, fazer alguns comentários, descansar os olhos, a alma… e entender algumas coisas que no outro dia não houvera percebido.
Remodelação! Muitos dos meus amigos não sei nada deles, compreendo que têm as suas vidas e os seus afazeres ocupam-nos; são os interesses de cada qual. Não me vou aborrecer, isso seria deixar-me levar pelas situações o que não me favorece nada.Amanhã é mais um dia de aulas, o meu último dia! Finalmente, também preciso descansar, apesar de hoje ter dormido de tarde. Gosto de dormir quando o corpo pede. O corpo pede muitas coisas e nem todas são possíveis. O corpo pede… os interesses são diversos e as ocasiões proporcionam acontecimentos. Vou beber água…

30.03.2006 – 19:15h

UMA IMENSA VONTADE

Uma imensa vontade toma o meu ser, parece utopia que se dissipa! Humanamente é possível, foca as horas no correr dos dias e sedimenta esta absoluta vontade de me eternizar em ti. Tudo fica mais perfeito quando contigo a imensa vontade se torna numa única, a de estar.
A tua ausência constrói-me um outro ideal, lança-me na gravitação da saudade e o equilíbrio constrói um outro rosto, mais perfeito.
A soma das cores fica dispersa para uma maior dança, sem nomes, fazendo-me pensar um pouco mais. Uma imensa vontade…
A precisão das coisas é quase perfeita, como a tinta esbatida no horizonte e as entradas que se suspendem… tudo é mais perfeito quando estou contigo, quando o nosso olhar se funde e a precisão é perfeita, entre os montes que se constituem.
Incandescente é o começo deste desejo… Vivo tomado pelo dualismo da aparição, pela saudade e por tudo o que falamos, pelo olhar, pelas sensações que és capaz de me provocar. Nunca ninguém me fez sentir tão bem quanto tu. O meu sonho dilui-se lentamente, parece que se perde na chuva, no sentido destituído de lugar, depois na tua presença tudo se recupera. Tu… completas a minha verdade, e as desilusões escapam, fortaleces o meu ser e a vida torna-se primavera.Vivo fechado e liberto-me para o segredo da eternidade… reconstruindo os espaços e a liberdade… afirmo-me em cada dia, em cada olhar que se constitui, sempre mais profundo, consciente. Nesta verdade que partilho contigo dou-me na totalidade e sei que muito tenho para te dar… enceto a gravação e trabalho as fotos, aquelas, as outras e todas aquelas que tenho na mente, junto um nome e acontece uma imensa vontade.

31.03.2006 – 07:50h

DESPERTANDO O AMOR

Estados iniciais! Werther é uma apologia ao amor, esta será a minha visão… Lidar com a situação, este tentar fazer tudo de um modo mais profundo e exemplar é sinal de algo.
Depois de ler os teus escritos, meditei um pouco e realmente, concordo com o que escreves, não tivesse sido o meu trabalho final de faculdade sobre a vertente do amor. Falar do amor não é fácil e muitas vezes misturam-se determinadas pulsões, atribuindo-se nomes que nem sempre fazem sentido. Se quiseres, posso dar-te uma cópia de tal trabalho. Eis o amor!O amor é um sentimento especial, é uma luta de situações, na tentativa de encontrar a harmonia e plenitude com o outro ser. Procura-se valorizar a parte melhor que se tem, o que parece e é apreciado. O amor aproxima e refaz a imagem perdida, unifica os pontos de vista e dita a regra, sem imposição, aferindo a validade de uma relação. O amor não impõe, decifra, adopta um gesto superior que em seu tempo é tomado por medida orientadora. O amor engloba o todo da pulsão e da paixão, os seus gestos interpretam e sustentam um desejo constante.
Uma proliferação de sinais envolve o indizível! O valor toma novas posições e o cansaço anula-se. Nesta fusão de duas pessoas diferentes deixa de haver diferença, o bem é único, é sacral e os impulsos são vividos de forma consciente, sem presságios ou desfasamento. O amor traduz laços de grande significado, momentos de exemplaridade, numa entrega total e perdoa a todos os níveis, alguma falha existente, reconstruindo as situações evidentes.
O desejo constante confere a validade do amor, da paixão, ao passo que o impulso é o aguilhão para explanar o banquete eterno do bem-estar. Assim, o amor sustenta-se num presente eterno de exemplaridade e originalidade, a felicidade significativa. Penso sobre tudo isto e confesso-te que estou disposto a muita coisa, mas, ainda que eu deseje, ou queira… muitos são os obstáculos… tu podes não querer. O querer é outro problema, normalmente é a condicionante em causa que profana as situações.
Desenrolam-se as situações e os pontos fortes em seu devido tempo vão despertar, confesso que não vou exercer pressão alguma sobre nada, ainda que perca tudo, mas, este é o verdadeiro amor. Não me sinto nostálgico nem alegre, mas confesso que me tocou muito o que li, disso mesmo que escreveste. As tuas palavras absorveram-me, levaram-me para uma outra esfera, entre a paz e a tranquilidade. Recordei tanto do que me falaste nos outros dias e o convite foi consumado… a paciência é a verdadeira arte do amor… vamos estar, então.

31.03.2006 – 11:14h

AMIGOS...

Os gregos viam na amizade a forma perfeita do amor! Para mim um amigo pode ser a pessoa mais especial do mundo. Existem amigos de várias maneiras, talvez não sejam amigos, mas sim, conhecidos. Conheço muitas pessoas e relaciono-me com elas, contudo não existe amizade e nem simpatia. Sentir simpatia por alguém ou despertá-la nos outros é algo que me agrada, mas, por vezes não sou bem sucedido. Os sentimentos nunca estão sozinhos mas circulam sempre acompanhados por uma certa forma ou grau de entendimento e de compreensão.Há amigos com os quais brinco ou me divirto de bom agrado.
A descrição é a primeira condição da amizade duradoura. Não se pode pedir a um amigo alguma coisa que passe além dos limites da forma de amizade que se tem por ele.
Tenho os meus amigos, os amigos do meu coração, esses que nunca se cansam para mim e nem eu para eles… outros têm procedimentos menos adequados para mim, mas desisti de me aborrecer. Para que não me sinta só, basta-me a presença de um amigo, uma pessoa de que eu goste.

01.04.2006 – 12:14h

MOMENTO SERENO

Se eu pudesse entender aquilo que tanto desejo, talvez eu pudesse ser, confesso... luar aceso! Mas a noite não me permite, toma-me de escuridão, ainda que eu grite, caminho só, sem protecção.
Momento sereno, de silêncio, talvez de um vazio que se imprime... lentamente. Uma música, um sinal sem tempo, com a agitação que não sustenta o que muito houvera procurado. Confesso que procurei e apenas foi-me oferecido o vazio pela colisão.
Perdido, entre flores, entre lençóis de incerteza bebo lágrimas perdidas, esquecidas, com saudade tumular.
Na terra intempestiva tomada por vazios, vislumbro distâncias, lugares de ninguém, amigos que partem no silêncio outros que não voltam mais, outros que dizem ser e não são. Apenas me conformo com tais situações e confesso que nada quero, nem me vou arreliar e muito menos voltar a procurar quem de mim se afasta, entendo que foi feita a vontade do próprio. O vazio não faz sentido e a tristeza é um caso a considerar.Pessoas que querem, que desejam e nada pretendem... apenas incomodam com as atitudes, mas das atitudes nada se pode obter a não ser um outro silêncio.
Quando penso, sinto o pulsar do coração, sinto um aperto na garganta e entendo o que não desejava, mas... resta-me apenas dormir.
Pudesse eu tocar o universo, contar momento a momento um sentido, escrever em verso o meu pensamento e ficar contigo, erguido!As palavras que te escrevo tornam-se vazias, ninguém as pode mudar, ninguém as pode entender, ficaram congeladas, frias... nada posso fazer.

01.03.2006 – 16:14h

CONTINUAS A SER

Uma música, um sinal acústico, algo que me preenche, algo que vai mexendo comigo de uma forma especial. Música um outro lugar, aquele que nem todos entendem mas que descontrai. Descontraímos… e sentimos.
Uma música, abertura de sentidos, espartilhamento de sensações de póros a dilatar por trilhos que desconheço, em sangue a circular.
Furor dos meus sentidos, das noites, dos momentos proibidos, das máscaras... este sentido que me fulmina a alma e agrada aos ouvidos. Descalço caminho, na viagem de ninguém, vou contigo, não és alguém, apenas um amigo.
Companhia musical, a voz que passa... instrumental fado, meu peito abraça, minha vida toma, em sons perfeitos, acústica da totalidade, em diversos feitos, onde escrevo e escrevo-te versos de amizade. E porque este é sentido consagrado, à música votado, deixo-te de coração, o meu obrigado.
Fontes de puros sons, uns que teimam, outros que repousam, outros que vão abraçando, outros que ditam nova melodia, mas tu, continuas a ser a principal música de cada dia.

01.04.2006 – 17:04h

EMBATE

Arrebatamento... voz final,
Reforço e sentido,
Alturas sem ritmo, ideal
Sono, muito sono preterido.

Desculpas, mais desculpas,
Fim sem destino...
Olhar incolme, vago
Precisão de desejo
Um olhar felino
Certeza que se bebe
Beijo que não se pede
Água que corre...
Vai correndo no vazio o sonho.

Um café, dois cafés
Um copo de água, um caderno
Uma ausência sem limite
Um desejo que se apaga
Uma desculpa para evitar
Aquilo que vale a pena
Embate dos nomes...
No silêncio de embalar.

03.04.2006 - 10:15h

PERDIDO NA NOITE

Precisava de ti, deste-me com os pés, respondeste friamente, como se de algo indesejável me tratasse… comecei a sentir-me a mais! Confesso!... Liguei-te, não me atendeste o telemóvel, mandei-te mensagem… nada disseste. Um corte, mais outro corte… certamente se fossem assim para ti, gostava de ver. Concluo, ainda que possa concluir mal, que não gostas de mim, que queres distância, que não mais interesso. Pensamento negativo... um pedaço. Senti-me e sinto-me rejeitado. Gosto das pessoas erradas, dos que por amigos penso ter, amigos errados, esses que não são meus amigos, apenas conhecidos. Engoli fortemente tal atitude e tão violentamente foi o embate que fiquei aterrorizado mais uma vez. Desculpa o desabafo, é o que sinto, ainda que sinta mal tudo isto. A minha sensibilidade mata-me... tem-me vindo a destruir e ainda não aprendi.Perdido na noite, sem sentido, no vazio que se amplia... sinto-me só, mais só do que tudo o que se possa pensar! Já nem penso... apenas escrevo para esquecer tudo isto que neste momento estou a sentir. Amanhã é outro dia, o dia que não posso definir, o dia que não estarei como me sinto agora.
É necessário atear um pouco mais o fogo do interior, aquele que possa dar sentido à minha vida, aquele que possa ser real em amor, que não esteja perdido e que ainda possibilite dar mais um passo, sem uma lágrima, sem dor.
Entendo esses estados oscilantes, as palavras que circulam, outras que chegam de modo que as não entenda e muito menos percebo o que desejo perceber. O meu grito é surdo, a minha súplica não faz mais sentido e se a morte me tomasse no decurso do sono era boa a minha paz eterna. Era boa...
Não peço nada, não quero nada, apenas deixo um pedaço de mim para ninguém, apenas não quero mais gostar de ninguém... apenas quero o silêncio e esquecer que a realidade é mesmo assim. Cansado de tanta dor, desejo silenciar, poder apagar, envolver-me de vazio, de apatia, indiferença e matar todos os meus sentimentos por quem quer que seja.
É esta a realidade que está dentro de mim, o meu sentimento, não encontro mais amizade, muito menos domino este sentimento. Sinto-me assim, não quero magoar, mas não sei do fim, sinto vontade de chorar, vontade de nunca mais voltar. Vontade por tudo e por nada... fica o meu ser mudo e continuo a caminhada sem com ninguém de que goste poder desabafar. Agora confesso o que sinto...
Nada quero!
Sinto-me a mais…
Sinto-me indesejado
Gostar dos outros é mau
Se gosto, sinto-me mal.
O que sinto não posso dizer,
É perturbação, cansaço
Vazio que dilata!
Dor que corrói profundamente
O desprezo mata
As más vontades abundam
Amigos… é mentira…
Desabafar não convém!
É terrível amar alguém
Ser indiferente é saudável
Morra o meu ser mil vezes
E que me transforme no teu vazio
Nessa frieza que oprime
Possuída de indiferença.

03.04.2006 – 23:10h