domingo, 5 de agosto de 2007

CONTINUAS A SER

Uma música, um sinal acústico, algo que me preenche, algo que vai mexendo comigo de uma forma especial. Música um outro lugar, aquele que nem todos entendem mas que descontrai. Descontraímos… e sentimos.
Uma música, abertura de sentidos, espartilhamento de sensações de póros a dilatar por trilhos que desconheço, em sangue a circular.
Furor dos meus sentidos, das noites, dos momentos proibidos, das máscaras... este sentido que me fulmina a alma e agrada aos ouvidos. Descalço caminho, na viagem de ninguém, vou contigo, não és alguém, apenas um amigo.
Companhia musical, a voz que passa... instrumental fado, meu peito abraça, minha vida toma, em sons perfeitos, acústica da totalidade, em diversos feitos, onde escrevo e escrevo-te versos de amizade. E porque este é sentido consagrado, à música votado, deixo-te de coração, o meu obrigado.
Fontes de puros sons, uns que teimam, outros que repousam, outros que vão abraçando, outros que ditam nova melodia, mas tu, continuas a ser a principal música de cada dia.

01.04.2006 – 17:04h

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