terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VAZIO CADA VEZ MAIOR

Noite de Dezembro e lá fora cai frio, as situações tomam um gesto diferente! Fico só, só eu sei o que sinto.
Acabei de ligar mesmo agora para uma pessoa que considero amiga e não me atendeu. Não me atendeu, repito. Sabes como fiquei? Triste, sim, porque tenho sentimentos como tu. Hoje conversei com um outra pessoa amiga, soube que ela estava bem e que finalmente encontrou uma pessoa que a preenche. Fiquei contente, mesmo, sério. Perguntou como eu estava, contei e disse-lhe que não tenho ninguém. Sabes o que sinto? Um vazio, sim, um vazio cada vez maior que já não o consigo controlar nem dizer a ninguém acerca daquilo que esse mesmo vazio provoca. Mas, sei que vai passar em breve.
Estou triste e interrogo-me sobre a minha condição de ser, de disponibilidade para ti. Será que sou um anormal nesta rua? Será que sou horrível entre os horríveis? Baixa auto-estima?! Talvez sim ou não! Mas estou um pouco cansado da caminhada. O que posso fazer? Deixo que o tempo passe e depois logo se vê!
O tempo vai passar certamente... a vida continua. Amanhã será melhor... ando à deriva dentro dos meus pensamentos.
Falo-te de tantas coisas, outras escrevo e sinto que este blog já foi mais interessante, sim, já foi, o tempo em que a inspiração era uma cosntante, porque existiam fortes motivos para tal... essa pessoa que me inspirava não está mais aqui, não sei mais dela, foi embora, entrou noutra montra, procurou outra rua ou simplesmente perdeu tudo. As pessoas por vezes perdem tudo o que construiram... Pergunto pelos meus amigos? Não sei deles. Pouco importa! Quantos não sentirão o que sinto agora? Não gosto do Natal apesar de ser Natal... detesto esta quadra. Deixa estar, tudo passará daqui a algum tempo, tudo mesmo, até mesmo a forma que tens para mim, o modo como me olhar e em dia não programado, surgirão as surpresas...

15.12.2009
Samuel Bastos Ventoso

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PELA CAMINHADA

Um aplauso e um beijo numa continuidade pela caminhada, ainda que a noite chegue. Até já! Continuo em férias sem férias, não me apetece para já escrever aqui, contudo, não esqueço os amigos. Escrevo por outros lados, por outros vendavais, por outras ruas, ainda que o traço seja o mesmo ou coisa muito similar. A rua mudou um pouco e andam danças por estes lados. Por esse lado outra diversão, outra mensagem, outra dedicação numa enorme imagem. Caminha e caminhadas sem destino...

15.10.2009
Samuel Bastos Ventoso

sábado, 27 de junho de 2009

TEUS RAIOS PALAVRAS AUSENTES

Peregrino deste desígnio
Tomo-me no sepulcro do tempo
Enrosco-me no farol dos sentidos
Beijo as palavras que me dás...
São os teus raios um nada doente
Os versos palavras ausentes
O meu mundo um lugar aqui.

27.06.2009
Samuel Bastos Ventoso

segunda-feira, 4 de maio de 2009

DESABAFOS NA SOLIDÃO DA RUA

O tempo passou, foi passando, foi com o mesmo ritmo de sempre. Parei, fui sem destino, criei alguns blogues, outros apaguei, pensei em eliminar este, mas ainda não o fiz. Achei que tudo isto era ridículo, desde a vida e a morte. Senti algo muito estranho, coloquei tudo em causa... várias pessoas faleceram! Pensei no amor e só senti tristeza, talvez por não ter namorado, talvez por não ter ninguém na minha vida quando julguei que alguém pudesse gostar mesmo de mim. Julguei! Continuo a julgar que tudo é mentira.
Foram imensas as mensagens, as palavras. Foram imensos os desabafos, as caminhadas e o vazio continua. Foram... tentei dizer algo, tentei fazer tudo e nada fiz e o que fiz não sei se foi rentável. O que senti? Não sei se o deva dizer aqui... senti apenas tristeza. Fiquei só no meio da rua, senti-me somente só, como se fosse o único anormal no meio disto tudo. Senti as lágrimas a correr, numa forma clandestina, quase bizarra. Mas senti! Senti a vontade de destruir tudo como revolta de todo o meu sentir...
Pensei que tinha um amor, pensei que tinha encontrado a pessoa que tanto gostei. Pensei. Apenas me enganei. Sabes o que encotnrei? Vazio. Muito vazio. Senti vontade de não mais dizer nada a quem quer que fosse... voltei a insistir, voltei, continuei a voltar e só dor. Sabes o que senti? Vazio ainda maior do que o inicial. Dor, imensa dor... nunca pensei sentir isto. Confesso. Nunca. Pergunto se acaso não tenho o direito em ser feliz? E agora que tenho aparentemente do ponto de vista material aquilo de que gosto. Fui sincero, expus-me, talvez demais.
É triste pensar que se tem alguém a quem muito se estima, a quem se é capaz de dar tudo e só se recebe patadas dessa mesma pessoa... bofetadas sem mão, tempestades de ingratidão. Sabes o que sinto? Revolta entre todos os nomes e possibilidades de pensar o amor. Andei sem rumo, andei perdido entre todas as ruas e avenidas, num desespero completo. Fiquei só e continuo só. Será que vou continuar só? Iludi-me, apenas, confesso que não me devia ter iludido. Confesso que senti uma vondade de chorar, de destruir tudo. Confesso. Mas sabes como estou? Triste. Isso, somente triste. Não sei quando isto vai passar. É triste sentirmo-nos usados, rejeitados. Este espaço tem a sua colaboração, outros blogues foram eliminados. Eu fui eliminado, fui bloqueado no msn, como se tivesse feito algum mal terrível. Sabes como estou? Nem tenho palavras. Sabes o que deixo? Agora, deixo desabafos, nada mais. Espero que passe. Podia vingar-me, podia sim, mas não o vou fazer, porque se o fizesse seria negar tudo aquilo que um dia senti. Deixa andar, quem sabe alguém me possa dar força e quando menos esperar encontrar uma pessoa que possa preencher a minha rua, com todos os nomes lindos e a rua possa voltar a ficar linda. Será?

estou a solicitar SOS - mail e msn: ruadosnomes@hotmail.com

Samuel Bastos Ventoso
04.05.2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

RUA ANDA AUSENTE

Depois de algum tempo ausente, eis que volto para te falar, para te contar que passou aqui pela rua uma tempestade! Tudo estremeceu, tudo abalou... fiquei distante; andei a trabalhar para conseguir dinheiro para dar início às obras na rua. Como é que as coisas estão? Ainda por definir... em tempo certo terás a minha presença!

Samuel Bastos Ventoso
13.03.2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

TRANSCENDÊNCIA DO AMOR


Tomei-te neste ano em corpo total,
Pincelei tuas formas mas profundas...
Mergulhei nos lençóis, meu ideal
Minhas mãos corromperam as tuas sensações
Tomei-me em ti, derramei licor...
Soube-me em ti, total, em amor.

03.01.2009
Samuel Bastos Ventoso