sábado, 17 de novembro de 2007

A FORÇA DO PROLONGAMENTO

Rua dos Nomes, de Samuel Bastos Ventoso
Essas doçuras da noite tocaram o meu corpo aprimorado dos teus sabores... essas mãos tomaram a verdade que tinha para ti, com a força do prolongamento que me fez adormecer sem limites, enquanto a água corria pelas entranhas do prazer! Suave e doce foi sempre o meu corpo para ti, mesmo quando as estrelas cintilazam e a lua nos iluminava. Uma vontade acende sempre outra vontade... as nossas vontades derramam a nossa eternidade na rua e em todos os lugares onde os nossos olhares se trocaram. A força do prolongamento conduz-nos, agora apenas tenho de esperar um pouco para hora certa, contudo ainda vou comer aquele chocolate que me ofertaste no dia em que dormiste comigo. Lembras? Os outros dois ficaram no meu bolso e disseste que a sua doçura seria para te lembrar e se a saudade me tomasse, comia o outro e depois, poderia ligar para ti! Olha, vou ligar-te daqui a diz minutos, entretanto tomo o meu banho de espuma quente, com cristais... voltarás para o meu cristal com a força do prolongamento.

17.11.2007
Samuel, o Ventoso

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