quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ARTICULAÇÕES DE CEREJA

Rua dos Nomes de Samuel Bastos Ventoso Abrem-se as fissuras e surge a clivagem perfeita, entre os semblantes da memória do silêncio, guarnecendo a fronteira do nada, por uma passagem, talvez entre tantas outras passagens, essas todas que evocam formas de te mostrares.
Hoje senti mais frio do que o habitual que nestes dias tem acontecido. Um dia praticamente todo fora, sempre a andar, a divertir apesar de ter falado com o pai.
Andei nas compras, frutas não faltaram, bananas e cerejas cristalizadas. Sim, cerejas, porque a cereja é das frutas que mais gosto. Já te tinha dito isso. Os telefonemas cairam com alguma frequência e como sempre a simpatia é um dos meus toques para quem comigo tem modos que prezo. Iluminações de circunstância. Hoje foram momentos dedicados à reflexão, apesar da música seleccionada e um silêncio maior parece que dissolveu a minha consciência de metal, um forte clarão que veio do lado do sol que me pareceu ausente no momento em que foi necessário.
Blogues e mais blogues e as surpresas também não faltaram... interessante observar determinados comportamentos. Colecções!
A minha inclinação celular foi votada aos pormenores do registo das mandibulas do imprevisto. Essas formas de consolidação articulam os nossos procedimentos, os enlevos da demência que o teu olhar foi capaz de construir.
Meditação profunda... cores da saudade na minha entrega por um desejo maior, esse que ficou por falar. A propósito, hoje não estive para muitos paleios na Net, nem ao msn passei, simplesmente não me apeteceu. Ah, mas as mensagens que me enviaram hoje para o telemóvel, essas foram exemplares, cada uma mais linda do que a outra. Que colecção. A todos o meu muito obrigado e bem-hajam. Adorei... amanhã temos mais, são articulações de cereja bem vermelha.

14.11.2007
Samuel, o Ventoso

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