sexta-feira, 30 de novembro de 2007

NA AMPLITUDE SEM NOME

Uma voz que se edita na eternidade, num lugar que ninguém descreve, no reino das vozes onde te perdes, descrendo o vazio que amplia lentamente. Vazios existem muitos, sim tantos, imensos. Pouco disso não serve para nada, apenas aborrecer... Não sei daquela voz que tomava todas as verdades primeiras. Tu ficas na amplitude sem nome... nada parece o mesmo que aqueles dias descreviam, apenas me perdi no caminho e segui sem rumo, por distâncias que não podes considerar. Ficas apenas na amplitude dos teus pensamentos, onde me perco sem te ver. Não consigo chegar ai, nem sei o porquê destas coisas, estas que se vão tomando assim, lentamente, sem que entendas nada do absoluto. Na amplitude sem nome escrevo outros nomes, alguns deixo-os seguir, lentamente, se que tudo isso sirva para alguma coisa. Por onde andas? Será que estas? Não sei não... vamos estando. Um dia o tempo tomará em sia sua realidade perdida, tal como neste momento estou, este estado temporário de querer tudo e nada quer. Para que serve tudo isso? Já percebi acerca das inutilidades, essas realidades que deixo ficar. Vamos ficando, eu vou e não sei mais por onde optar.


Coimbra, 30 de Novembro de 2007
Samuel, o Ventoso

1 comentário:

simao34 disse...

Interessante... uma amizade...