domingo, 29 de julho de 2007

COLUNA DO SENTIDO

Tempo sublime…
Alheio ao perdulário
Às coisas que circulam
Imóvel relógio
De amor adolescente.

Rarefeito momento
Vísceras do pensamento
Colunas do sonho…
Asa aberta
Aventura mental
Imaginação que alerta.

Intimidade do discurso,
Nome proferido…
Esperança das coisas
Libertar imagens, sons
Um café místico, sentido.

Tempo das palavras…
Pulsar aventureiro,
Luz incomparável!
Esta liberdade vivida,
No baile do silêncio.

Lustrosa distância…
Efeito de lembrança
O meu olhar fixo, profundo
Em remadas curtas…
Guardado no vinho.

Sanguinário momento…
Esquecimento, oxigénio
Bom dia que se estende
Sentença única… amor!
Baralho que se parte
No desafio do sublime.

10.05.2006 – 13:19h

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