domingo, 29 de julho de 2007

BLOQUEASTE-ME

Hoje estou triste! Sim, estou triste... nada sei de ti, não te vejo on-line, até podes estar mal. Hoje estou muito triste, até penso que me tenhas bloqueado, que te tenhas fartado de mim. Interrogo-me o porquê de isto acontecer. Sinceramente, sinto-me muito triste, demasiadamente triste.
Nada mais posso fazer, pela tristeza que sinto. Confesso vezes sem fim que me sinto triste por agires assim comigo, somente por gostar de ti, por desejar falar contigo, por tentar ser prestável, por isso é? Como se isso tivesse algum mal querer-te bem. Sabes, doi ser rejeitado pelas pessoas que simplesmente gostamos, que estimamos e por serem assim para nós. Se te fizessem o mesmo certamente não gostavas.
Hoje estou triste pela atitude que tomaste. Estou tão triste que ninguém pode calcular a profundidade da tristeza que estou a sentir. Afinal, desde sempre disseste que a amizade ficava e nisso acreditei, acreditei em ti. Sim, acreditei em ti, fiz este blog dedicado a ti, como algo que pudesse edificar o rosto de uma amizade. Tu, a ti, somente a ti dediquei um blog, nunca o tinha feito para mais ninguém e, mesmo assim, parece que cometi algo pessimo, muito mau, horrível, de desejável. Porque és assim? Será que todas as pessoas são assim? Rendo-me e peço-te desculpas, ainda que não se possam evitar. A minha alma chora e tu não dás valor a quem te estima... até parece que te fiz mal. Sinto-me em baixo, mas nada posso fazer. Bloqueaste-me! Onde estão os teus sentimentos? Onde estão a legitimidade das tuas palavras? Diz-me! Diz-me onde? Sabes... ainda que tudo seja a minha opinião, só sinto vontade de chorar e a minha tristeza é muito forte e ninguém a pode traduzir. A ingratidão não te fica bem... mas, procedas como procederes, guardo no coração um lugar para ti que no decurso do tempo, se não disseres mais nada, acaará por perder-se, por bloquear-se também. E a tristeza será o bloqueio final! Adeus, até depois dos bloqueios ou até que o teu coração se entristeça, deixe ficar duro e possas dar valor ao que merece e não apenas porque o orgulho efusivo te leva para outros campos.
Fica em paz, fica... dedico-te todos os poemas da Florbela Espanca, seguindo-se Fernando Pessoa e o tempo tomará a eternidade pelas cinzas sem nome. Adeus e o bloqueio se fez realidade e tudo um nada sem situação.

08.05.2006 - 18:53h

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