quarta-feira, 25 de julho de 2007

NA DINÂMICA DAS MARGENS

Mecanismos de velocidade e TGV é mesmo veloz! O embate pode ser mortal... sempre a abrir e todo dentro (ehehe). Será desta mesmo? Vive-se como é possível e tudo acontece. Deixa acontecer. O dia seguinte será melhor, ou não… dele ainda nada se sabe.
A música… exibição dos sons, cores que se movem em atitudes que se desprendem. Este entre os lugares, tudo a abrir, a avançar, ainda mais profundo, por libertação total.
As notícias invadem os horizontes, os números ascendem e controlar é a dificuldade de primeira página. Hipóteses somam-se a números e induz-se a escolha. Navega-se pela Internet, descrimina-se porque desde sempre se foi descriminado, a mudança é uma quimera… atiram-se as amizades para o lixo (como faz muito boa gente) e o que interessa é o dinheiro… deixa-se de ter escrúpulos e o que conta é a luta para conseguir a satisfação, não olhando a meios para atingir fins. Quem aponta faz tudo o contrário, é o contra-exemplo por excelência, talvez eu seja isso. A luta está na ordem do dia, combatem-se os fogos e o ódio circula nas veias. Leio os jornais, vejo pessoas a matar por tudo e por nada, por um simples piropo, até por engano. Os enganos não deixam de acontecer a todos os níveis. O sangue vermelho corre dos corpos que perdem a vida! Horrores nas páginas dos jornais, na Internet, na televisão… o pior é na praça pública. Os episódios de violência não cessam! A droga continua a ser consumida, os tráficos são momentos de lucro e corrompem-se os cofres.
As palavras circulam, passam, fazem parte dos gangs, eles mesmo são o espólio do assalto e tudo não é mais do que um jogo de interesses, preenchendo possíveis satisfações.Os hospitais estão cheios de carne doente… o ciúme também é uma doença, por tal sentimento acontecem muitas vítimas. Apreensões! Operações policiais… desilusão e frustração.As despesas continuam a subir, perdem-se as regalias e as desigualdades gritantes continuam, não interessa para onde se possa ir.
É necessário acordar, apontar quem usa da arrogância, da prepotência… matar as descriminações e todos os mal entendidos. A guerra é todos os dias… chega de sofistas perdidos que se vão enchendo. Chega de palavras de lobos disfarçados…
Os doentes ficam esquecidos e o amor é uma pura mentira, em tudo se rouba… mais de setenta por cento do vencimento (fazendo bem as contas) é para impostos, é descontado na aquisição dos respectivos bens e ninguém faz nada. Continua-se a alimentar o sistema, é uma forma discreta de nos roubarem. Será que ninguém acorda?! Aplicam-se multas aos pobres, aos que estão mal, sabe-se que esses pagam. A libertação é utopia. Vive-se condicionado… o diálogo é uma fachada de medos, depois vem a igreja católica com as suas histórias e a fé, tentar tapar, manter a ignorância e por esta, comer, o sistema deseja-se assim. O desejo serve os interesses… desafia parceiros sociais, com conversa barata, imposturas, onde nada mais é credível (como poderei agora crer em ti com esses procedimentos? É difícil!). Discursos, com finalidades diversas, explicar, alertar… mas a liderança é um desafio. É necessário a reforma do sistema, a compreensão dos fenómenos da globalização, com as suas implicações, esquisitas. Mobilizam-se energias e a revolta transforma os sistemas. Chega de atrasos, de lideres sem competência, apenas treinados para encher os bolsos e depois apontam os outros. Apontar os outros é uma forma de se aliviar a si próprio.
Não se respondem às necessidades, viciam-se sistemas, palavreados e a credibilidade de eficiência é uma história muito mal contada que não possui mais fundamento.
Onde está a dinâmica da verdade? As margens alargam-se e os prodígios são imagens partidas… partidos. Vive-se partido…. A fronteira é entre a vida e a morte num ápice de intimidação, enquanto a música inicial flúi.

16.05.2006 – 20:25h

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