sábado, 21 de julho de 2007

VERDES DANÇAS DA COR

Cores! Muitas... este mundo colorido que tomámos para os nossos dias, este segundo sentido, por vezes perdido pincelando a imortalidade das agonias. Excelente essas palavras… sem nada dizerem, perdidas no silêncio, na desfolhada de um dia apagado, por mentiras em tua boca redobradas de inocência.
Escrevo-te! Escrever novamente as situações, aquelas que vão acontecendo, maravilhas de novos encontros, de olhares que se fundem… quando todas as cores se dissolvem. Dissolves-te em mim e deixas de estar enquanto uma música se faz sentir. Sinto várias coisas neste corpo que um dia foi teu, por momentos… e agora nada mais vive a não ser a saudade.Essa força eleva-se sobre a minha, tornou-me diferente, absorveu-te de modo especial e o esquecimento foi a ponte para a morte. Morreste assim dessa forma, desse modo estúpido. Mas, continuas cá e permites-me relaxar, deixando-me mais feliz, porque adormeço dentro do tempo. Vou assim, mas sei que o fim-de-semana espera-nos! Grande aventura! Disseste isso e outras coisas… a tua mensagem fez tiro ao meu peito, à minha memória. Estas cores todas que nem se conseguem definir… não sei bem o que decidir! Vamos aproveitar a situação, tal como me disseste, com entrega, com vigor… com tudo aquilo que conheces em mim. Sempre a abrir e será tudo o possível de uma nova andança, ainda que louca. Anseio, mas vou de asas abertas pelas coisas que as palavras misteriosas fazem. Afago assim a saudade em doce-mel!

25.05.2006 - 18:57h

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