sábado, 21 de julho de 2007

GRAU DE ESTUPIDEZ

Muitas pessoas têm um grau de estupidez elevado que não as permite ver mais nada, muito menos voltar a trás para apaziguar as coisas, ou reconhecer os procedimentos menos adequados. O seu orgulho está no topo da garganta, não voltam mais e nem querem pensar em que possam estar incorrectas e que tais procedimentos são mesmo estúpidos... apontam sempre aos outros, normalmente proferindo que isso "é a tua opinião"! São como os burros vão por ali, nada mais há a fazer.
Aquilo que dizem não é bem pensado muito menos medem as consequências e arrumam as coisas com um lado prático tipo robot. Normalmente são pessoas agressivas, cuja assertividade nesta situação encontra-se um pouco bloqueada. O seu lado crítico e compreensivo não distingue o lado humano dos outros, pensam que possuem sempre razão, que estão certos, que o seu agir é sempre o mais correcto, o mais adequado e nem sequer toleram os erros dos outros, como se nunca errassem! esquecem que a tristeza um dia pode bater-lhes à porta e esses que tinham por muito amigos também poderão desaparecer. Esquecem muita coisa e a consciência pouco lhes pesa, prosseguem sempre a altas velocidades marcando uma posição que mais cedo ou mais tarde acaba por ser colocada de parte pelos outros. Arranjam os modelos, os protótipos, acabando por ser indesejáveis e uns tristes, ainda que tenham todos os bens materiais. O certo é darmo-nos bem com as pessoas que gostam de nós e não as rejeitarmos, mas nada se pode fazer perante o grau elevado de estupidez… ainda assim não conseguem reconhecer o seu estado de sanidade mental. Aguardamos que o tempo ponha as coisas em pratos limpos.
Observo estas pessoas e sinto um misto de tristeza por as ver assim, não que possa fazer alguma coisa, mas porque vejo apenas aparências que se anulam no mais imediato momento… não sou mais nem menos, talvez o meu lado emocional muitas vezes fale ou se imponha à frente da razão, mas depois caio em mim. É o que aconteceu neste momento. Há pessoas que estimo, mas pelas circunstâncias tenho de as esquecer e lançá-las par o lixo, não que eu queria, mas porque essas mesmas ditas assim o proporcionam. Lixo apenas, é simples, albarda-se o burro à vontade do dono.
Nada me pesa e a minha consciência está porreira, penso que quem perdeu um amigo, é porque esse mesmo não era seu amigo, talvez um falso, um mentiroso, uma pessoa que não mereça consideração… a menos que me tenha enganado e as pessoas reconsiderem, mas perante a estupidez não me parece. Bem… viva-se a vida, mais pessoa ou menos pessoa, tanto faz, é apenas um número a riscar do rol de relações.

23.05.2006 – 08:18h
Nota: Eventos da vida...

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