domingo, 29 de julho de 2007

CONVERSAS MÓVEIS

O dia começou cedo e parece que algo tinha ficado incompleto, algo por resolver do dia anterior e como parece que sou vocacionado para fazer filmes, então procedi a mais um daqueles móveis.Sai de casa e fui tomar café a um local que faz tempo não colocava lá os pés. Sentei-me, coloco as revistas que tinha comprado na mesa. Tiro o PDA e conecto ao Msn, para teclar com alguns que considero amigos, o facto de considerar não significa que esses mesmos o sejam meus amigos. Aliás, o conceito de amigo não é muito claro. Gosto de cumprimentar as pessoas, a minha saudação, aquela coisa que se torna repetitiva que por norma e nada tem de novo. Para acentuar tal situação, fui chamado a atenção por isso mesmo. Fiquei sem palavras… mas continuei e expliquei, claro que não passava da minha opinião. Avancei um pouco mais, mas já havia percebido a rejeição e sentir-me a mais também não gosto. Percebi um pouco melhor as coisas, ainda que estivesse a errar… era sempre a minha opinião e até pode não ser nada assim do que estou para aqui a pintar. Mas começo a sentir-me indesejável! Isto acontece… e ainda por cima, devo procurar um técnico de saúde mental, são conselhos mais próximos. Palavra puxa palavra num contra-ataque, ao que sou apontado de todos os dias perguntar a mesma coisa… são perguntas! Conversas da treta… talvez me queiram convencer e convencer-se que isso mesmo sejam conversas da treta. Conversas existem muitas… e quando se quer embirrar tudo é treta. Opiniões… sempre opiniões. Desmancha prazeres sucessivos… e desconversar. São estes os meus célebres ataques do costume, como se eu fosse isso! E não será essa uma célebre forma de atacar? Com que finalidade? São finalidades… as situações são diferentes. Parece que agora estás numa de esmagar e depois eu é que fico fora de mim em que não olho aos meios nem aos porquês! Pois… é assim! Assim! Eu não verifico as coisas, mas certamente tu sim e a humildade fica esquecida, só te interessa é atacar, atacar… isso que andas a fazer desde algum tempo para cá. Não sei porquê! Tento colocar água na fervura, mas tu, sempre com uma determinada rispidez para comigo… depois eu é que inventos os filmes. Sei, não tenho dúvida da minha impulsividade, da minha paranóia e do medo atroz da rejeição. Os outros medos não sei onde os coloquei, estão por ai não sei onde. Estão.Depois deste filme, melhor é mesmo ir dar uma volta e verificar os procedimentos.

22.04.2006 – 16:35h

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