terça-feira, 31 de julho de 2007

LÍQUIDO DA ETERNIDADE

Ontem... sim, ontem! Foi ontem... uma tarde maravilhosa, depois de algumas gotas de chuva terem descido do céu... também fui ao céu. Uma conversa agradável, um café, uma troca de olhares e uma paz indescritível.
Esse gesto bonito, profundo, onde as palavras são as fontes do entendimento e neste espaço a manifestação, do que guardo, do sentimento. O movimento inclinou-me e tudo se tornou mais profundo a quando em encosto perfeito sobre ti. Docemente, no teu tacto, nos teus lábios, no teu ser, encontrei toda a verdade que em tantos anos me tinham escondido. Senti que contigo comecei a viver e sinto-me muito feliz por te ter conhecido.
Secreto o nó deste espasmo, na curva e no cume mais claro, quando fiquei de joelhos, quando fiquei ali e senti que tudo era total. Fomos a totalidade...
Jorraram dos espelhos, do teu corpo, os teus prazeres, nos meus e senti-te profundamente, na unicidade do ser! Foi a praia da memória, no vício dos dedos, tomados de prazer, de desejo ardente, de bem-estar e da validade da existência. O meu espírito bebeu o líquido da eternidade... confesso que supreendeste-me mais uma vez e tentei dar-te tudo o quanto desejavas.

10.04.2006 16:40h

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