domingo, 29 de julho de 2007

PALAVREADOS SEM RESPOSTA

Rigorosamente! Verdade… Onde está a tua generosidade? Onde? Estará por ai? Em lugares que não sei? Apenas está de modo não estando… aparentemente está.Envelhecemos! É normal envelhecer… os palavreados indesejáveis também. Os limites também e o cansaço instala-se. Colocam-se perguntas sem resposta.Não me interessa estar a envenenar a linguagem pelas formas como se dizem as coisas. Loucura consciente, este abraço, este segredo, o dizer que nada diz… guardo apenas a recordação da aventura ao jardim secreto. Guardo a imagem, guardo os lados belos e não estou a ver as coisas negativas, essas de implicar ao ponto de fechar todo o diálogo. Certas pessoas gostam destas situações.
Um poema, um texto… um filme, uma situação única. Novas pessoas, porque outras em quem tinha depositado algo de bom, esse mesmo bom foi entornado sem que eu deseja-se… senti-me a mais. Vou-me sentindo e deixo de sentir, porque estragas o que houvera de bom. Ataco assim, mas não te ataco. Certamente estou aqui mergulhado no fascínio e nunca me canso do que certamente naquele dia me deste. Nunca me canso de ter gostado de ti, de ter repetido o que vivi, de te ter tido em mim no sentido total da palavra.
Experiências, fixações, lugares absolutos… não me conheces, pensaste que sim… o resto consideraste repetição. Apenas consideraste, foi só isso e dizes e contradizes tudo ao ponto de te elevares para ficares sempre por cima de mim. Gostas assim! Que seja feita a tua vontade. Continuo igual, a vida te mostrará as situações e tu verificarás.Tudo isto vai-me ensinando e o pensamento activa as acções. Agora vou tomar o pequeno-almoço e beber o ar puro… vou depois de sair daqui.

23.04.2006 – 10:44h

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