domingo, 29 de julho de 2007

ABANDONAR A SITUAÇÃO

Hoje é dia treze de Maio, muitos são os peregrinos que foram a Fátima! Eu não fui, respeito, mas não sinto a necessidade dessas coisas e deixo que os outros acreditem no que bem entendam. Fui sim, para uma acção de formação, no âmbito da Psicologia, isso sim, muito interessante… posso aprender algo para poder compreender-me um pouco mais e ao mesmo tempo os outros. Mas mesmo assim, verifico não ser fácil. Cheguei a casa, fui ler-te, pensar e comentar, escrever. É bom que possas dizer sempre "mais um da de trabalho" e que possas fazer coisas, muitas coisas e que percebas isso mesmo que dizes perceber. Por vezes pensa-se que se percebe e está-se muito longe daquilo que realmente seria mesmo. Novos colegas, novos amigos entrem na tua vida e mantenhas ou saibas manter esses que já estão. Tento fazer isso… da minha vida só sai quem realmente não presta, pelo menos para mim, não significa que não tenha valor, ainda que este seja relativo. Os valores possuem características… A assertividade tem um lugar cimeiro, vejo isso por vezes em ti, em algumas atitudes. Continua a rir, faz bem. Doidos? Também sou doido! Que maneira... sei que sou doido, fanático em certas coisas... computadores, telemóveis são exemplos, temos os nossos direitos e maneiras de ser. Sou assim, não me interessa do resto... desfolham-se beijos e folhas de palavras. Gostei das tuas. Continua assim, porque será assim.Gostar… não sei! Não sei não… desde aquele dia consegui ver outras realidades e agora outros valores mais altos se colocam.Dizer… não sei! Fico em dúvida.
Interesse… não sei… deixo para depois.
Proceder… não sei, é cedo, muito cedo.
O que sei… não sei! Fico a pensar para amadurecer a situação.
Dizer mais, não sei. O que resta dizer? Alguma coisa? Eu já percebi isso e muito mais.
Saber, para ser, também não. Não definitivamente. Digo obrigado e fico receptivo, o resto o tempo o dirá, no momento certo.
Acontecem situações… hoje vou abandonar a situação, não me quero prejudicar mais. Chega! Insisti várias vezes, não mudaste… altero, mudo o conflito e tudo fica . Não mudaste, não quiseste; o que quiseste foi manter o teu comportamento e as situações chegaram ao limite. O limite fez-me desistir. Desisto, mas não te condeno, não vou emitir outros juízos de valor. Respeito-te, isso só, mas não significa que concorde contigo. O meu lado emocional é a assertividade subjectiva desde a hora possível. O resultado do teu comportamento deixou-me triste naquele dia… já passou. A tua intolerância fez-me afastar… assim não estarei contigo fisicamente, guardo-te apenas no pensamento como sinal do meu amor, esse que fica no escondimento do ser e que certamente não terá mais significado. Outro amor surgirá, ou talvez esteja já em formação. É bom! Assertividade é a minha linha de conduta, certamente ficarás à margem do meu convívio… tentarei mudar o comportamento, uma vez que a minha inclinação comportamental não resultou. Estes são os resultados da situação vivida até aqui, depois daquele dia; agora, gostar… não sei.

13.05.2006 – 21:18h

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