Chega-se depressa ao fim da vida! A verdade reporta sempre ao seu programa de actuação, executa-se, tornando a nu o que parece mergulhado no ofuscamento.
O espírito perturba-se e a verdade mostra a realidade, pelo confronto, pela objectividade e rigor em termos de execução, tudo tem de ficar claro, transparente e nada de equívocos. É necessário seleccionar conteúdos e ver o que mais convêm, tendo em conta o estabelecido. Tenho a minha posição e sei bem o que eu quero, devo aproveitar as oportunidades que me são dadas, urge mudar para que se possa evoluir e não acomodar. Muitas pessoas acomodam-se na mais pequena dificuldade, não lutam e não entendem determinadas circunstâncias. A evolução nunca se dá pela acomodação, mas sim por um movimento constante, ultrapassando barreiras, tendo novas experiências, novos olhares e desprendimento. Desprendermo-nos é importante, liberta… um amor ou uma paixão cega-nos e não damos conta disso, fica-se colado. A vida tem muitas colas e as desculpas são muitas, uma vez que os mecanismos do ego são bastantes inteligentes. A palavra opera, só ela pode proporcionar a mudança, não se pode colocar a leste da verdade. O olhar deve ser consciente e nunca embebido pelo descontrole das emoções, ou apetências do corpo, ainda que estas causem imenso prazer. É necessário moderar, dosear os recipientes e saber o que convêm.
15.05.2006 - 07:56h
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