Pedaços de tinta derramados ao luar estio…
Nomes que deixam de ter significado, contudo!
Amores que desaparecem… usam, apenas brio,
Rumores… um nada mais, sendo tudo
O tudo que se converte em nada, em grande vazio.
As tuas palavras, sem eficácia… banais!
Esse comportamento sem comportamento,
Fugas, sexo ao acaso, enganando, ritmos triviais
Tornando em descrédito todo o propósito
Por ridícula personalidade tresmalhada
Cujos degraus são restos simples e banais.
Derrocada de todo o crédito, o possível amor
Nada de mérito… apenas lamentação…
Sem que isso algo possa dizer, nem dor
Lançado ao nada, tudo o que fora paixão.
Dizer o que nada se tem para dizer…
Apenas um vago espectro, sem significado!
Rir-me apenas de quem me enganei
Por me ter iludido, até mais ter pensado,
E agora, vejo que ainda bem que não sei.
10.06.2006 – 23:49h
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