sábado, 21 de julho de 2007

SEM SIGNIFICADO APARENTE

Pedaços de tinta derramados ao luar estio…
Nomes que deixam de ter significado, contudo!
Amores que desaparecem… usam, apenas brio,
Rumores… um nada mais, sendo tudo
O tudo que se converte em nada, em grande vazio.

As tuas palavras, sem eficácia… banais!
Esse comportamento sem comportamento,
Fugas, sexo ao acaso, enganando, ritmos triviais
Tornando em descrédito todo o propósito
Por ridícula personalidade tresmalhada
Cujos degraus são restos simples e banais.

Derrocada de todo o crédito, o possível amor
Nada de mérito… apenas lamentação…
Sem que isso algo possa dizer, nem dor
Lançado ao nada, tudo o que fora paixão.

Dizer o que nada se tem para dizer…
Apenas um vago espectro, sem significado!
Rir-me apenas de quem me enganei
Por me ter iludido, até mais ter pensado,
E agora, vejo que ainda bem que não sei.

10.06.2006 – 23:49h

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