Começou a viagem, os movimentos, a grande caminhada para levar a cabo mais um ponto que fora tratado. Deslumbramento… a música que me começou a brindar no percurso. Hoje apetece-me ouvir a boa música portuguesa, deixar-me levar pelos sons. Sabe-me muito bem estes sons matinais. É bom ouvir a poesia, contornar a escultura da palavras e deixar fluir a roda-viva! Este tempo é outro, tons da sequência, coragem dos poetas, dos literatos… todos soltos numa sociedade incógnita com ruas invadidas por nomes, por proibições, azedumes… lugares proibidos.
Continua a fluir a serenidade, a mansidão do amor, disperso e ausente. Dou-me conta de quem está em meu redor e o espírito envolvente é a semente da libertação. Olho-te e mais nada me agrada, desconheço-te, desinteresso-me, porque tudo o que até então existia, nada mais me diz. A viagem é uma dança constante e chegou a hora do café, a oração do paladar, a ave-maria do silêncio, ao coração da meditação.Bebo-te assim… começo um novo dia, embarco em nova metáfora, com um outro nome. Nomes…!
09.06.2006 – 07:56h
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