Pausa para meditação depois de um percurso sinuoso e engolir em seco, fazer a digestão, quando alguém não está a fim de teclar connosco ou sem razões que se perceba não querer falar. São atitudes que pessoas más tomam, gostando de gerar dor aos outros; uma possível e aparente paz é a guerra dos outros! Pausa para tomar café! O entendimento entre as pessoas não é fácil… as relações por vezes são stressantes. O encanto acaba por ser o desencanto e o mostrar de todo o lado maravilhoso, o belo acaba por se converter num desencanto, numa revolta capaz de destruição, até mesmo à violência. Circulam turbilhões de palavras dentro de mim, por momentos perco a noção do que sou e do que posso vir a ser! Sinto-me confuso, um pouco perdido e o meu olhar derrama ódio, produto da transformação pela rejeição dos bons sentimentos, como a amizade, o carinho e até o próprio afecto. Tomo consciência do que sinto. Nada mais do que escrever este sentimento no papel e não passar disso. Violência da escrita pela verdade das palavras e todo o peso que estas possuem.
Desfolhando olhares, desfeito pela rejeição… tento caminhar, distraindo o espírito, colocando de lado o trivial! Tento! Estou farto de gente retrógrada… farto de gente que incomoda. O que resta? Nada melhor do que ignorar, dizer não e sepultar de uma vez por todas a situação. Sim, sepultar, evitando reminiscências, memórias… erguer a cabeça e perceber que certas pessoas não nos merecem, irão ter o prémio, o seu independentemente do que possa ser.
Depois de despejar o saco literário, resta-me dizer-te, procede como entendas e sê feliz! Não irei “incomodar” com os meus bons sentimentos, dar pérolas a porcos não faz muito o meu estilo. Sê feliz com quem bem entendas e em momento certo terás a resposta adequada. Vá! Até um dia… pausa para meditação.
07.06.2006 – 08:02h
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