quarta-feira, 11 de julho de 2007

INTIMISMO DA PALAVRA

Interpretas os cigarros…
São possibilidades,
Santidade do real decadente!
Dadivas da noite negra…
Posições de filiação indefinida.

Este destino é ronda vaga,
Coroada pela moral dental…
Por um modelo sem indicação,
Alinhando de desordem seminal.

Nesta viagem de história resolvida
Torno-me indiferente em desatinar,
Perco-me no sentido, continuo a fumar
A poluição proveniente dos fumadores.

Inquietação de compositor…
De uma vaga jamais descrita,
Banindo do meu eu todo o amor
Dormindo no intimismo da palavra
Pelo sono sem rosto, sem lugar.

28.07.2006 – 16:13h

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