sexta-feira, 6 de julho de 2007

ESTRANHEZA SEM PRAZO

Ser em verso esta estranheza que condenas
Este pedaço de ser ao acaso...
Aquele a quem desprezas
Por amor sem prazo, nas redondezas.

Ver-te assim, ausente, indiferente
Ralhando comigo, amachucando-me e tudo
Fazendo chorar meus olhos suavemente
Que de amor calam, num segredo mudo.

Neste aroma tomado de sol ardente…
Penso nessas atitudes cruéis
Olhar emproado, de caminhar vazio
Pensando que és somente
Uma ausência, um pedaço de frio.

És Primavera no Verão quente
A arejar a minha sensibilidade…
Recordar-te, é ficar quase doente!
Tomar-te por deus da dor e da saudade.

05.08.2006 – 16:04h

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