Bêbado da alma por te pensar…
Cambaleio na rua deserta,
Pela sombra que o sol aperta
Minha áurea incerta a chorar.
Ruas da conspiração fingida
As palavras que escreves agora
Mágoa em projecção sentida
Que bebeste nos dias de outrora.
Danças nessa anestesia…
Por um acreditar sem sentido
Dizes-me por essa selvajaria
Que sou vago, acidente ocorrido.
Que seja eu enfim, um dissidente
Transporto a luz do teu ser…
Neste desassossego, somente
Foi por ti, restos de curto viver.
05.08.2006 – 16:22h
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