É a mesma coisa de sempre! Sem colocar nem tirar… todos procedem de modos idênticos, não fosse a espécie humana esta situação igual, votada a tónica na imitação. Tudo assim e tudo insuficiente, tudo quer e tudo não quer… o pessimismo ataca fortemente, emula sensações, em elasticidade de objectos e expressões de reflexo. Não consigo entender nada, mas também não tenho nada para entender, ficam os vestígios das sombras e o desgosto das palavras. Eu continuo igual, neste modo sórdido, tomado pela miséria do corpo, à ironia fria, ignóbil e desconfortante. Hoje o teu procedimento não me agradou muito… fiquei um pouco cansado dos teus cansaços, dessas horas e das mentiras. Fiquei de lágrimas sem choro, por imagens sucessivas, outras que reprimi no espelho enquanto pronunciava o teu nome, com o vazio mais profundo do firmamento.Durmo sem sono, fora da tua presença, mas tomado pela saudade, o deserto da encarnação anterior… num laço azul oblíquo, aquele que tomaste para todo o sempre. Vivemos em realidades diversas, apesar de tudo, possíveis, são os relevos dos arbustos e o delírio da divergência. Paciência! Penso-te com a filosofia que tenta explicar tudo isto, mas, as respostas são pouco convincentes… elasticidade e modos.
10.08.2006 – 17:44h
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