Não te quero dizer nada, absolutamente nada, absolutamente nada, já te disse coisas desnecessárias e perdi contigo muito tempo, considero inútil. Deste corpo à inutilidade e a realidade última da vida é uma fasquia no seio de um prazo. Essa tua maneira de ser azeda, fria e calculista prepara-me para as tempestades da rejeição e do nada moribundo. Aos poucos e poucos passas a ser uma ideia vazia na minha vida. Surpreendo-me como ainda te dou credibilidade…O diálogo saudável não existe, os filósofos não se entendem e os literatos expressam-se ambiguamente. Atraiçoam-se as naturezas do entendimento, a verdadeira natureza é uma máscara constante com abordagens destorcidas.Deixaste de existir desde aquele dia… é muito triste, mas é um facto! Não te posso conceber como um ser humano enquanto tiveres esses procedimentos. Duvido, está na massa do teu sangue. Situações infelizes é o que existe com mais fartura, uma vez que a guerra é uma constante, não havendo maneira de a eliminar. Julguei entender-te, julguei-te diferente e não me enganei, todo o resto foi uma mera conjectura.As metodologias tornaram-se instáveis e as ideias, verdadeiros caos, nada possível, muito menos demonstrável. Ainda que turbulenta a situação, guardo um pedaço de ti, dentro do meu ser. Nada de vazios e interpretações inconsistentes.O teu sorriso ficou perdido, tal como o teu valor… certamente ficaste mais pobre e não possas de um triste disfarçado. Quem dera a muito boa gente ter a dedicação que te confinei! A tua utilidade tornou-se inútil, verdadeiro abismo de identidade, ausência de resposta. Ideias opostas, caos das coisas… este fogo que arde e a luz que vive, torna-me um enorme iceberg da descrença do rosto.
03.07.2006 – 16:22h
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