terça-feira, 17 de julho de 2007

INTUIÇÃO DE RASTREIO

Pensar em certas coisas é ficar doente, doente dos sentidos, do corpo e da alma. O princípio do caminho leva-me a um novo encontro, com pensamentos diversos a uma aventura de relacionamento. O entendimento de mim é um jogo exercido pelo pensamento e pela contracção das sensações. Tudo isto se remete para uma ordem de questões de profunda existência prática, numa dimensão que fica por encetar. Impulsionado pelas circunstâncias rejeito-te, tento quebrar o real e adormecer no silêncio da eternidade, sem que nada me interrompa. Caminho no seio de uma cultura agressiva, em situações de injustiça absoluta… a maior de todas são o sentimento humano, muitas vezes a semear violência. Fala-se de responsabilidade, isso não passa de um apelo profético, algo que se adensa sem razão de ser… por vezes a razão parece corrompida e as ideias alternativas não passam de pontos de vista, face a figuras emblemáticas e de tradição.A projecção da dignidade humana não passa de um mero critério em fogo de vista. Os limites da pretensão são uma abertura frouxa, um marasmo do prazer da liberdade. A vontade tornou-se malévola e o impacto do sorriso resolve-se pela ausência, deixando um rasto de malícia em si! É difícil sarar a ferida e lidar com a rejeição é uma arte! Altera-se a consciência e tudo é mais fácil… um recomeço permite uma dupla reflexão e a verdade pode ser servida numa outra taça… tomo assim um novo refúgio, ao encontro da suprema iluminação. Enterro a inquietação do passado, questiono-me a mim mesmo e a Roleta Russa presenteia-me com novas situações… encho de páginas a promessa da felicidade, ainda que o meu cepticismo seja brilhante. Intuição… divórcio de olhares em momentos considerados.

03.07.2006 – 13:52h

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