No jardim das palavras, encontro-te, profundamente enceto um novo começo, por uma nova vereda e essas tuas palavras, belas, profundas sustentam a habilidade desta passagem por aqui. Deixo-te um abraço efusivo, com encantamento que se desvela pela contemplação do olhar. Nada de projecções, apenas os pormenores ditarão a regra. Voltarei quando me aprouver um lugar cimeiro e todo o encantamento será tomado na tua alma como princípio elevado, aquele outro a que tiveste acesso naquela precisa hora. Lembras? A imagem sustenta-se lentamente enquanto o teu olhar retém esse movimento. Tudo é tão perfeito, tão belo e assim sem mais, tudo se apaga, tal como a chama de uma vela. Pormenores que sustentam esta forma de ser, de te tomar. Tomamo-nos e o resto desaparece lentamente, na sucessão de dia e de noite.
06.08.2006 – 08:15h
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