sábado, 16 de junho de 2007

REGULARIDADE MECANICISTA

Falta o tempo do tempo enquanto os espelhos estremecem na lentidão dos dias, ao sabor de um nada que nada me diz.
A ânsia das palavras é uma verdade sem consumo, conjugada pela neblina do sorriso, no ecrã dos estampidos inocentes, por um rosto que se dilata ante o sorriso.
A verdade suprema abre vazios depois da tarde fechar, quando os tufos de algodão adormecem, entre as divindades designadas. O nosso encontro é o termo da semelhança por quadros de influência desbravada, ainda que os significados rasguem a imagem do exemplo. Foste um pouco mais para lá e as potências do aperfeiçoamento congelaram por meandros de diferença.
A sede é um palácio imponente, esconde-se no recorte do corpo, ante o sentido que se expande paulatinamente. Não encontro a máquina do significado, apenas ficou a regularidade da concepção mecanicista.

Rio Tinto (Venda Nova), 03 de Março de 2007 – 17:39h
Escrito no Bar café “Gare”

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