quinta-feira, 21 de junho de 2007

ONDA AZUL, ENORME ESTAR

Uma onda perdida na onda da ilusão, maré que se afunda no meu peito, palavra que se ergue, que sustenta palavreado, é sorriso que desagua no promontório do céu aberto, é luz de tom mais acentuado.Este oásis na manhã que alumia, confere todo o meu enlevo, por cada palavra que escrevo, aquelas que me fazem acreditar, a olhar-te ainda me atrevo, na branca espuma do mar… o grande mar, todo azul.Qual nascente que do meu peito brota um suspiro, com essa voz musical, com esse cântico de embalar, eu embalo os vendavais, universos de ilusão que não são demais, são florais que desabrocham no meu coração erguendo o meu ideal.Submerso na ilusão das palavras, escrevo os meus pobres versos, de múltiplas definições, enquanto na liberdade corre a ventania, são lamentos os meus sentimentos, agrestes fontes de poesia, por prados dispersos.A cada instante uma mensagem mais elevada, este lirismo de desafio, é na vida a minha caminhada, é no meu sentir o meu rio, de fragrância tão doce.Qual chama que permanece acesa, este império onde te posso saudar, momento profundo, por aqui, onde te pude encontrar, nesta onda enorme… azul onde passeio todo o meu estar.

04.04.2007 – 11:45h

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