Consciência do monte dos devaneios, pelas estradas que esgotam a verdade das minhas reminiscências.Este propósito improvável das somas esquecidas conjugam uma nova definição, enquanto guardo no meu ser toda a harmonia legada, entre as frentes do Minho, a serra com a sua altitude, toda uma paisagem que foi esculpida.No centro da cidade recortada pelas artérias, tomaram-se olhares onde me abriguei, com o nome certo de toda a profundidade, manhã da tarde tomada num beijo crepuscular, qual arremesso da entrega, o a vontade pelo diálogo, onde te encontrei, na labuta das palavras, aquelas que foram conjugadas no silêncio do olhar comprometido, o estado puro onde se desvelam todas as emoções.Viagem da fotografia, do livro de filosofia, todos os ditames que conjugaram a hipótese da entrega, a peripécia guarnecida pelos flancos da tarde, entre o rio e a profundidade do sentir.Mundos diferentes, por pentágonos e hipérboles, tecendo a foz da geometria e a promessa do novo encontro, esse que te possa aproximar mais de mim, na dança dos juízos que nos conduzem à felicidade. O teu nome atiçou-me para um novo pulsar, para uma nova cadência, do folhetim misto que conjugou o verbo namorar.Neste largo de designações esperei por ti desde os dias da palavra, sem conjugação, hoje tomada na totalidade, face ao predicado da existência, onde lentamente pude observar-te. Gostei!Conversas, recordações, sugestões, guarnecendo o passado, voz volúvel na toponímia do olhar, vulcão que me prendeu ao desejo indizível. As coisas de sempre ordenam nova oportunidade, subsidiam um novo sentimento e nesta luz de autenticidade, confesso que meu olhar ficou preso ao monumento.Iluminação, este é o tempo que nos resta, na rua das particularidades, por fronteiras de uma nova cidade, onde te conheci.O desejo comanda a vida pela força interior que o mesmo produz, num rasgar a totalidade, até à união das distintas partes. Avançar ou permanecer no local? Simplesmente contive a pulsão, contudo um impulso estranho contribuiu para uma pausa, uma vez que um som estranho celebrou o estacionamento. Verdadeira iluminação sem nome!Existem palavras cujo seu significado esgota todas as descrições disponíveis, porque tudo isso reside para lá da percepção. Dicotomias da linguagem e das sensações. Inquietações do sentido!Deixo-te aqui as minhas fugas do pensar, as verdades não apreendidas... um pouco mais, acaso o teu interesse possa penetrar no esplendor da fusão dos nomes.Possibilidades da impossibilidade, esta crença das conjugações, as que os corpo se propõem... a inovação que irrompe a grande entrega da envolvência do significado representativo, o desejo de ser no auge do teu ser, porque a oportunidade é a razão da vida.
Vila Real, 10 de Maio de 2007 - 13:53h
Escrito no Café Avenida, junto à Câmara Municipal (esplanada)Vila Real de trás-os-montes
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