Não sei o que vem, nem o que vai…
Corre a água na minha pele seca
Vadio percorro o mundo,
Ouço o sibilar da tua voz,
As folhas rolando na calçada
A ironia das tuas palavras
O passado agigantado…
A fragilidade, o tempo esgotado
As sombras entre nós.
Frio do frio, quente do quente
Vogais que acomodo no sentir…
Porque fico ausente, talvez a dormir
Porque a vida é um fim antecipado
Eu não te digo nada
E deixo que tenhas um olhar
Que prossigas a tua caminhada
Que saibas no teu tempo, mergulhar.
Águas agitadas, música no relento
Areia toda molhada,
Sol tão desejado para me aquecer
Envolver o meu pensamento.
Porto (Rio Tinto), 11 de Maio de 2007 – 18:36h
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