O brilho dos olhos passa
O céu é sempre alto…
Meu corpo rodeado da tarde
Pelo lado da memória
Desenhando no silêncio o rosto.
Não me quero esquecer de ti,
A superfície engana…
O que olho, não conheci
Os dias são doce fuga.
O desejo engana…
É claridade de inocência
Palavra que repete a voz
Pensamento que atravessa
Os assuntos impossíveis.
É infinita a ausência…
A imagem que não tenho!
O que tenho é ilusão,
Demora sem demora
Futuro que encerra a vida.
Imaginar é descontentamento,
No meu estar deixo de estar,
O tempo tudo consente…
Diferente ou indiferente ele é,
A maneira é não ter maneira
Porque os sonhos influenciam.
Grande Porto (Rio Tinto), 14 de Abril de 2007 – 12:53h
Escrito na pastelaria Nova Barca Doce – Venda Nova
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