segunda-feira, 25 de junho de 2007

TU ÉS ASSIM MESMO

Guardas em ti a mais bela beleza de todas as belezas que o belo embelezou, o monumentos de todos os monumentos belos. Tudo o que posso classificar de mais elevado encontri em ti, ainda que sorrias por pensar assim. Sei que não podes entender tudo isto, e até me chamas de louco, nomes, muitos nomes, coisas que eu nem sei o que são, também não faço muita questão de saber. Sabes tantas coisas de mim! Sabemos coisas diferentes, e não foram assim tantas as conversas que tivemos, mas as que aconteceram foram diferentes. Gostava muito de voltar a falar contigo, confesso, de olhar esses teus olhos negros e profundos, lindos, penetrantes e cheios de um misticismo que absorve. Lembras? Absorveste-me! Isto é das coisas mais belas da vida... recordo o tempo em que todos os dias falávamos na Net, até ao momento que me bloqueaste, e deste-me um fora, sem que te tivesse feito algum mal. Sim, chorei, fiquei muito mal, muito triste. Entendi... mas tudo isso não fez com que não deixasse de gostar de ti. E porque será? Todas as coisas lindas superaram tudo e fizeram manter esta posição, o resto não me interessa. Guardo na memória o que encontrei de belo.Foste, continuas a ser aquele que soube tocar todo o meu ser, como ninguém. Que me interessa que pensem mal de mim, por sentir o que sinto? Que me interessa tudo isso?. Nada me fará deixar de gostar de ti, ainda que nunca mais desejes falar comigo. Não me importo, sou feliz assim. Deixa. Não faz mal. Tu és assim mesmo.

Porto, 07 de Fevereiro de 2007 – 08:35h
P.S. Perdi-me aqui, nada de ver...

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