Trago nos braços a força de uma outra inquietação, enquanto tomo boleia nas palavras do outro dia, aquelas que ninguém entende, tomadas pelo novo propósito considerado. A justiça das palavras subtrai pessoas, desde a manhã até à plenitude da noite.A passagem inspira-me luta, entre números e fontes de humor, o lugar inalterável da identidade.Fecho os olhos e penso num outro propósito mais consistente e com duplo sentido. Recordo-te com alguma saudade, entendendo que o mais correcto, não soubeste preservar as verdadeiras palavras, acerca do que faz ou não faz sentido. Julguei-te diferente, confesso que me enganei. Isto acontece aos melhores; Gostas que não goste de ti, porque não gostas de mim, desse modo compreendo todas as tuas atitudes, elas são normais para esse teu perfil. Muitas pessoas são como tu, grande maioria e não passarão de uns infelizes! Entendo que ninguém pode gostar do que não gosta. Os modos de gostar são diferentes e poucos são os que gostam de alguém.Não me quero iludir mais com situações que não fazem sentido… o puro sentido é não ter sentido, neste caso, a situação em causa. Penso que finalmente entendi e não tenho mais paciência para jogos de palavras ou sentimentos para contigo… tudo é a mesma coisa! Prove-me alguém que não é o contrário. Divagações do nome, olhos que se fecham sem que a sensibilidade seja a força movente. O muro do emparedar mudou a minha visão… cansei de atitudes despropositadas, fiquei em paz. É bom, é muito bom quando as coisas ficam esclarecidas, certamente não te irei incomodar mais, tu para mim não existes mais, apenas e lentamente o tempo fará restauro da minha memória, dela serão eliminadas todas as entradas a teu respeito. O caminho continua…! A diferença das coisas está no modo como as percepcionamos e as interpretamos, requerendo em alguns momentos um ajuste. Amanhã vou sair com o R., vamos lanchar… hoje acordei com a sua chamada e as suas palavras foram reconfortantes; os verdadeiros amigos perpetua-os o tempo onde o diálogo clarifica. Isto é bom, muito bom. Somos dois num, ainda com alguma diferença, mas é esta beleza efémera que sustenta o sentido do bem querer. Muitas foram as barreiras ultrapassadas, as promessas das coisas diferentes. Aqui na invicta os sabores são outros e as palavras possuem um outro sentido de abrangência, com os seus finos olhos e as formas redondas do sentido. Formatos num retumbar profundo indo até à profundidade de mim mesmo. Tudo é tão imenso quando me dedico a alguém, mas depois tudo também acaba no seio da paz, sem mais palavras ou ajustamentos que se justifiquem. É importante saber seleccionar, especialmente as pessoas e nunca se deixar envolver pelas incorrectas ou esperar alguma coisa. Fecho os olhos… vou pelas artérias da invicta espalhando os meus caracteres, difusos.
25.11.2006 – 15:55h
Sem comentários:
Enviar um comentário