De várias cores o meu porte
Vagueio sem destino…
Na angustia do sentimento
Tornado vivo, tornado morte.
Perdido espero a felicidade…
Todo vestido de preto,
Gotas de um deus na tarde
Preterido pelo tempo vazio
Desgosto do sentir, não sinto.
Mostro-me tomado distante
Esta minha constante, constante
Das cores que não percepcionas
As razões que ambicionas.
Ambição sem ambição, no freio
No porte sem norte, sem sul…
Nessa crueldade, aquele meio
A força que me absorve, no seio.
Porto (Rio Tinto), 11 de Maio de 2007 – 18:57h
Sem comentários:
Enviar um comentário