quinta-feira, 21 de junho de 2007

CORES NO MEU PORTE

De várias cores o meu porte
Vagueio sem destino…
Na angustia do sentimento
Tornado vivo, tornado morte.

Perdido espero a felicidade…
Todo vestido de preto,
Gotas de um deus na tarde
Preterido pelo tempo vazio
Desgosto do sentir, não sinto.

Mostro-me tomado distante
Esta minha constante, constante
Das cores que não percepcionas
As razões que ambicionas.

Ambição sem ambição, no freio
No porte sem norte, sem sul…
Nessa crueldade, aquele meio
A força que me absorve, no seio.

Porto (Rio Tinto), 11 de Maio de 2007 – 18:57h

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