Falo-te do amor da ilha, da clareira sagrada dos sentidos e do nome que se adivinha, entre as margens dos encantos cuidados.Ânsia tumular do grito que se escreve, enquanto o meu desejo fixa o simples olhar, entre um sorriso que inflama o invencível. Fico paralizado ante o sentimento desgostoso, no desejo inocente das desculpas que fustigam montanhas. Estivesse eu morto entre as flores, os escolhos da vontade pincelada, por lábios macios, tomados da saudade. Ainda guardo aquela chama que outrora tomara de ti, numa entrega sem momento. Entre rosas, violetas perdidas, lembro belos momentos que depositaste em mim, todos tão delicados, como que tudo aquilo apontasse um colossal fim.Não posso acreditar na mensagem que se perdeu, enquanto escolhi o teu amor que das deusas houvera esquecido na ilha. imortal e soberano foi a dedicação, cheia de astúcias, por desgostos sagrados desde a rua dos nomes à hora sem nome... passando pelos caracteres difusos e agora preconizado em apenas dois caracteres.
Póvoa de Varzim, 11 de Janeiro de 2007 - 16:26h
Escrito no café "A Cafetaria São Tiago"
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