As coisas que deixaram de ter nome, são apenas impressões, resíduos que se gastam na sucessão.A eternidade esgota-se no pensamento e o teu nome derrama a verdade final, como um sopro que emula uma posição, vacilante e por vezes comprometida.Desde o princípio procurei outros horizontes, com o intuíto de resolver os problemas, ante o inacabado das metáforas e das criações sem tentáculo. Todo o meu entendimento não o consegues apreender, a minha postura é de abominação desvinculada e os nomes enchem o banquete das emoções, na sucessividade da respiração.A eterna permanência é o jogo do silêncio, algumas vezes corrompe-se pela ansiedade, hoje embebi-me pelos odores do meu rio, inalei a verdade perdida, à incitivação das coisas sem nome.
Tavira - 13.03.07
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