terça-feira, 26 de junho de 2007

POR OUTROS ATALHOS TAMBÉM

Quantas palavras por dizer, quantas saudades do indizível... e foste embora sem dizer nada, dizendo tudo e esse tudo não servou para nada. Continuaste assim, distante sem servir para nada. Penso, torno a pensar e procuro o momento certo para dizer aquilo que trago desde muito tempo no meu peito. Sim, desde bastante tempo e o tempo parece que corre de modo que nem consigo reflectir a tempo. Tempo sem tempo para o tempo que não tem tempo... tu e eu no desentendimento e na distância, não que eu tenha feito algo, mas sim, tu que desmanchaste tudo. Tens orgulho de ser assim, de fazer sofrer quem gosta de ti. Não posso fazer mais nada, esgotei os meus recursos. Resta-me procurar outros caminhos...

Porto - 03.01.2007 - 02:29h

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