Na caravela que passa,
No momento que definha
Vai ela com a graça...
Na rua sozinha.
Carruagem a correr
Que me transporta assim
Veloz, sem dizer
Porque corre assim.
Olhando a paisagemDeixo-me
levar...Entender a miragem
Neste circular.
Escrever um poema...
Do meu ser nu!
Seja ele o tema
Ainda que dilema
Mostrar o cu...
Cordilheira do agreste,
Vulcão do interior...
Montanha rupestre
Sorriso do amor.
Glória sem remédio,
Elevador do arrepio...
Feito para aquele prédio
De silêncio que sentiu.
Dilacera o sentimento...
Sem lógica encontrar!
Corrói o pensamento
Não deixa pensar...
O ódio que sustento.
Pedaços de nuvem...
Atravessam o caminho
As minhas propriedades
Rasgam o meu ser
Cobrem o meu corpo
Bebem o meu leite
Enquanto adormecer.
07.11.2006 - 06:19h
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