Esta força sem limites dinamiza e sustenta todo o meu ser, apodera-se de algo que não sei precisar, escapa-me entre os dedos... entre as flores que a natureza me oferece, pincelando os flancos da memória tresmalhada. Informe este princípio que dilata o meu ser, que movimenta as ondas do pensamento, tecendo a escrita, palavra a palavra, no lugar quase incansável, contornado pelas palavras dos dias perdidos, por equívocos ou profecias sem som. Inúmeras moradas que se desvelam entre os segredos da contemplação. A minha alma dilatou ontem, depois da primeira promessa e das outras.
29.01.2007 - 22:46h
Porto - Escrito no Parque Nascente
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