quinta-feira, 21 de junho de 2007

NA INTERMINÁVEL ESPESSURA

Tomado pelo silêncio, entre rostos que deixo ao lado, bebo o conforto da tarde, o sorriso perdido, os sucos do intangível, pela corola das sementes, onde lanço a amizade que guardei para ti. Parece-me interminável esta dedicação, o sorriso que corre nas minhas veias, como postulado de toda a minha dedicação. Neste abraço tão sentido, tão profundo, fico contigo, fico assim, somente da maneira que as palavras não possuem mais espessura.

Porto, 24.04.2007 – 21:15h

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