sexta-feira, 29 de junho de 2007

NUM PEDAÇO DE TERRA

Qual canção sem nome depois do difuso
Silêncio que salta de orgulho e coragem!
Deixando-me pensando e confuso…
Depois dessas palavras… selvagem.

Palavras fugitivas, guarnecidas
Rezam formas perdidas
Cenários de impuras mentes
Baixos sentimentos em gentes
Certamente és tu o dejecto arrogante
O arredondado do próprio sentido
Vazio, nojento acidente embutido.

Esse sentido instala-me a guerra…
O gosto fugitivo que isto encerra
Entre a morte e a vida o flagelo!
Desculpa, ter de dizê-lo…
Tudo dorme num pedaço de terra.

24.11.2006 – 16:53h

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