Pensando, olhando, ante as formas da tinta, da semântica e de tudo o que se move e do que fica por dizer. Entre a vida e a morte, face ao jogo das cores… telas que se desarrumam, encontro um pedaço de ti, esquecido. Coisas do olhar! Nas intenções da cor, bebo a tua arte, a força que se derrama, entre os nomes incautos do juízo perdido e dos movimentos que fazem de ti um ser arreigado à minha memória.No lugar dos nomes ausentes encontro a degradação, registos, princípios do horizonte, do único nome pincelado, pela verdade, aquela que faz sentido, aquela que se estiliza, quando do olhar, encontro um outro caminho, um lugar mudo no silêncio, pelos teus feitos guarnecido. És tudo para mim, quando penso que fui preterido!
Porto, 17 de Fevereiro de 2007 - 21:40h
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