Ventos que sopram as flores
No orgulho do coração vagabundo
Esculpem saudades, amores
Beijos que beijam profundo.
Palavras que foram sopradas
Sonhos de constante doçura
Foram rosas desfolhadas
Em manhãs de candura.
Talvez a saudade esta renúncia
Que empalidece o meu estar...
Foi da mocidade a pronúncia
Foi do amor o verbo amar.
Palavras que o vento soprou...
Escritos do vento em poesia
No teu olhar o meu captou...
Desta vida a minha alegria.
No trono desta ansiedade...
Em alfazema estonteando!
Deposito a minha amizade
E parto na maré vazante.
Porto, 18 de Fevereiro de 2007 - 23:55h
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