Entre tantos nomes o teu pulsa no meu peito, ainda que destroçado de coração e de alma perdida! Vivo para lá do sonho esta realidade sem cabimento, sem lugar, apenas metáfora da minha vida sem significado. O meu corpo resente-se... As palavras que proferes são injustas, estão cheias de silêncio e de dogmas. Esse olhar é uma tópica sem fundamento... Esse teu ser parece-me não fazer sentido quando o evoco, quando me lembro. Tudo se dispersa no infinito dos sentimentos sem que que encontrem mais dentro de mim. Sinto-me presente e ausente! Ainda que não te diga nada penso em ti e peço-te que me deixes sofrer em paz. Todo o meu corpo, todo o meu ser, votado à tua essência, aos sabores do indizível... consome a alegria eterna de te amar, assim. Tudo consome neste vendaval sem que consiga mais explicações para o quer que seja. Com esta dor gravada no coração de todos os nomes o teu nome será para mim o nome de todos os nomes.
15.10.2005 - 11:19h
Sem comentários:
Enviar um comentário