Palavras da epiderme,
Do vento que cavalga
Entre a perdição da floresta
Ao ponto dos encontros tardios.
O perfume passa depois da tarde,
Quando o suspiro termina…
Na ansiedade do pó, recortado.
Aquela força toca o meu ser!
A minha vida…
A luta das formas sem título,
A um traço desassossegado
O impróprio da ânsia vadia.
A inquietude esconde-se entre a desculpa,
A construção dos cenários cíclicos
Tal como os olhares da tarde, nos espelhos.
Leio aquela página sem sentido,
Escrevo a memória do novo público
Enquanto a actualidade arrefece…
Da lembrança, do nome esquecido.
Rio Tinto, 07.03.2007 – 16:00h
Sem comentários:
Enviar um comentário