Falo-te das coisas do outro tempo, dos sinais que nos tocaram como lufadas de vento, também das saudades e das outras formas com o seu rumor, com tudo e com nada, simplesmente paisagens longínquas em traços secretos de amor.
Isso que um dia te falei para nada serviu, simplesmente envolveu os sinais disponíveis, as forças delicadas, como o sorriso da madrugada e da tarde onde nos encontrávamos para os nossos banquetes, entre pétalas e sombras de ternura guarnecidas pelos amistosos beijos em terras de ninguém. Recordo a primavera do nosso encontro, a grande fogueira que exibiu todos os poemas, todos os sorrisos e disso tudo, tudo foram temas…
Agora, dança comigo este envolvimento maior do que possas pensar, não existe forma mais além do que o vento que o possa balouçar. Nesta entrega profunda, escrevo poesia de maior dedicação, ela diz-me de ti, diz-me do coração, diz-me de todo este maravilhoso pulsar onde nada mais tem forma para aferição.
Porto, 24 de Abril de 2007 – 12:39
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