Tudo me parece diferente, talvez eu também esteja diferente! Muda-se em função dos cenários que se exibem… exibimos o que somos! Tu exibes isso e não te preocupas em ser desejável, pelo contrário?! Não te fica bem essa atitude, mas tu é que sabes.
Não sei da cor do tempo, apenas tomo na alma a companhia dos meus pensamentos, e recordo os meus amigos, alguns presentes, outros distantes. Alguns pensei que eram meus amigos, apenas enganei-me. Que ingénuo fui! Rasguei a página…
Com a minha tristeza os outros podem bem, mas eu desisti de estar triste. Entendes isso? Tenho outros quadros, outras referências e faço o que gosto.
Nesta hora penso em ti, olho ao céu, à grande imensidão e deixo soltar um sorriso, deixo as palavras num poema, aquelas que se prendem na música que preenche a tua alma, quando estava acessível, agora não me parece lá muito desejável.
Pergunto pelo interesse que tudo isso tem e o mesmo escoa-se entre os dedos, entre as normas que um dia houvera pensado… tudo não passa do mesmo. Apontas os outros e fazes ainda pior… não é novidade para mim. Todo aquele que aponta os outros e quando o confessa, esse fará pior. Lembra-te disto! Olha primeiro para ti e acalma-te, não estragues o que levou imenso tempo a construir. Versões e fachadas sem brilho é o que por ai mais existe.
Um sorriso sem espaço é o que sabes dar, com a ironia desenfreada onde todo o nosso imenso desejo se cruza e os olhares se encontram mas fogem, mais profundamente se acentua a distância, com a doçura que todos os sopros possuem… não restando absolutamente nada. Este é o nada que soubeste construir…
27.01.2007 – 21:15h
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