quinta-feira, 21 de junho de 2007

AOS MEUS AMORES

No lugar de muitos sentidos
Talvez no lado de ninguém
O lado do céu e do segredo
A escrita do mal e do bem
Da eternidade que se cogita
Na saudade e no desdém
Nesse espaço opalino de escrita
A minha alma distante, aflita
Feita de cristal, leva-te o amor,
Todo o meu ser, doce em flor.

Caminho com esta percepção
Calor dos sentidos...
este desassossego, paixão
Flores que abraçam cerejas... medo!
Sons eléctricos, ventos, vendavais
Todo o meu ser na rua...um pouco mais
A rua dos nomes, o nome perdido.

O nome que já não tenho, esquecido
Talvez oculto no vazio, reprimido
A um regresso triunfal, dorido.

Arco-íris com mais cores...
Flores que se pincelam, vermelhas
Belos tons de cerejas... lábios doces
Esta perdição que se esconde...
Numa paizagem azul, infinita.

Com o maravilhoso horizonte,
Cerejas em cada fonte...
A entrega pela imensidão, no monte
O cântico mais belo!
Votado e iluminado aos meus amores.

22.11.2005 - 08:29h

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